“... Eu sou o primeiro e o último: e O que vivo e fui morto, mais EIS AQUI ESTOU VIVO PARA TODO O SEMPRE... Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer... Ao anjo da igreja que está em... ESCREVE: Isto diz O...” – Apoc.1: 17b-19; 2:1,8,12,18; 3:1,7,14.
Na obra de edificação da Sua igreja, Jesus Cristo, o Filho de homem, é o único Profeta de Deus: o PRIMEIRO, mas também o ÚLTIMO. Sim, Ele não precisa de um vigário para o representar o substituir na igreja, pois, EIS QUE ESTÁ VIVO PARA TODO O SEMPRE. Sendo Ele mesmo o AUTOR e CONSUMIDOR da nossa fé para a salvação. É por Ele que Deus nos fala à nós também que vivemos nesse fim dos séculos (Heb.1:1). Em todas as eras ou gerações, Ele está presente no meio dos adoradores. É Ele mesmo que traz a REVELAÇÃO da vontade de Deus à Sua Esposa: pelo Seu Espírito que fala no nosso meio à través desses servos que são instrumentos por Ele escolhidos. Razão pela qual está escrito no princípio deste livro de profecia: “REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO, a qual Deus Lhe deu, para mostrar aos Seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo Seu anjo as enviou, e as notificou a João o Seu servo... o qual testificou da Palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Ele é o Único que foi achado digno, tanto no céu, como na terra e debaixo da terra, para receber e abrir o Livro da vida que estava na mão dAquele que está assentado sobre o trono, e de abrir os selos (Apoc.5).
A Palavra saiu de Deus e foi confiado ao Seu “Profeta – maior” (Jesus Cristo) que por Sua vez enviou o Seu anjo para notificar essas coisas ao Seu apóstolo. Esse por fim deu testemunho da Palavra de Deus e, de Jesus, que é o Espírito da profecia – Apoc.19:10. Toda outra interpretação que não se enquadra nesta Verdade contraria a Palavra e muda a glória de Deus incorruptível ou eterno em semelhança da imagem de homem corruptível e mortal. Todas as interpretações particulares da profecia transformam a Verdade de Deus em mentira, levando os homens à honrar e servir mais as criaturas, dentro das igrejas, do que o Criador que é bendito eternamente.
Uma meditação profunda, pelo Espírito, deste livro da profecia, nos revela um esquema único em todas as cartas. Primeiramente: a Revelação de Jesus Cristo dada em cada era. Segundo: MANDAMENTO dado ao apóstolo que transmite por sua vez esta “doutrina” aos mensageiros das igrejas. E por fim, os mensageiros que falam, todos, segundo o que está escrito.
A ordem dada ao João ilustra a doutrina apostólica: “Escreve ao anjo que está em... Isto diz Aquele…”: Este “Aquele”, sete vezes apresentado, é uma Única pessoa: JESUS CRISTO, o Filho do homem, presente no meio das sete gerações das igrejas representadas pelos castiçais; o mesmo, ontem, hoje e eternamente. A plenitude daquele que cumpra tudo em todos, durante todo o tempo que dura a dispensação da igreja. É ele que fala em cada era, em cada dia, por meio dos anjos ou mensageiros das igrejas, segundo a doutrina apostólico. O que significa isso? Deus não faz nada por acaso! Agora, que aquele que recebeu o amor da Verdade que proclamamos para ser salvo, faça atenção a essa coisa: a Igreja de Cristo não se edifica pelas doutrinas dos “mensageiros” ou anjos, mas sim pela doutrina dos apóstolos – que é segundo a revelação de Deus – pelo mandamento de Cristo. Disto atesta toda a Escritura do novo testamento em confirmação da lei. Nenhum profeta jamais se levantou na terra para fundar uma nova organização religiosa (ou uma nova igreja) ou para apregoar a “sua própria doutrina”. O envio de um profeta tem sim por finalidade: advertir e endireitar os caminhos (ou as veredas) do povo de Deus que é desviado da sua vocação pelo um sistema de cultos decadentes e corruptos; para chamar os eleitos fora da falsidade religiosa que domina o seu tempo. E, reconhecemos esses profetas de Deus pela doutrina por eles apregoada. Todos os que se levantaram no antigo testamento falaram segundo a lei dada a Moisés (esta é uma figura do Evangelho do Cristo). Como hoje, todos esses que são enviados na igreja falam segundo a doutrina de Cristo e o mandamento dada aos apóstolos. Aqui está a DOUTRINA das igrejas de Deus. A Verdade que, em todas as eras, obedeceu neste esquema que no é apresentado aqui, neste livro da profecia. Mas, é preciso uma revelação para entender o Conselho de Deus. É preciso ser um escolhido de Deu para dar conta dessa rica verdade que foi lá escrita: em meias palavras. Para que apenas o homem espiritual a possa ver e compreender; enquanto o de “fora” passa por cima, sem entender.
Exortar a igreja à abandonar os seus costumes e tradições religiosas; dogmas, liturgias e credos ditados pelo conformismo e influências das civilizações mundanas e hábitos religiosos dos povos onde a igreja evolua: eis a missão do verdadeiro “profeta” ou “pregador” de Deus. Em toda as épocas, idades ou eras, a igreja foi edificada pela MENSAGEM da palavra de Deus, pelo testemunho de Jesus Cristo. Pois aquele que de Deus foi chamado na obra do ministério, dá testemunho de Jesus Cristo; NUNCA o de um homem. Fosse ele apóstolo, profeta, milagreiro, etc. Todas essas pregações ou mensagens da Palavra de Deus se apoiam na doutrina que nos foi transmitida por escrito pelo ministério apostólico. Esta é a verdade revelada nestas palavras e nas sete cartas: “... Eu sou o primeiro e o último: e O que vivo e fui morto, mais EIS AQUI ESTOU VIVO PARA TODO O SEMPRE... Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer... Ao anjo da igreja que está em... ESCREVE: Isto diz O...”.
Faço aqui questão de repetir o que já disse antes, para uma melhor compreensão. Em todas as idades, eras ou gerações das igrejas, assinala-se: PRIMEIRAMENTE, A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO, pois ninguém de si mesmo pode conhecer o Filho do homem, sem uma prévia revelação de Deus (Mat11:25-27 e 16: 13-18). Como ninguém também pode, numa determinada geração, reconhecer um verdadeiro profeta que fala da parte do Senhor, tendo recebido dEle um ministério autêntico num dos dias em que o Filho do homem se manifesta aos Seus, se o próprio Deus o não revelar. Deus é quem conduz as ovelhas ao pastor das suas almas (Jo.6:42-45). Amem! Em SEGUIDA, vem o MINISTÉRIO APOSTÓLICO que dá testemunho, pelo “Assim diz o Senhor”, das coisas que viu, ouviu, contemplou e tocou. ENFIM, vem o MINISTÉRIO DO MENSAGEIROS DAS IGREJAS que se apoia nas palavras e nos escritos dos apóstolos. Essa doutrina que revela Aquele que fala nas igrejas (em definitivo UM SÓ) do princípio até ao fim. Do começo da obra, até a sua consumação no fim dos tempos. Ele é o PRIMEIRO e o ÚLTIMO; o Senhor e Esposo da Igreja; o Cabeça do corpo: JESUS CRISTO, o mesmo ontem (pelo testemunho dos servos e profetas que nos antecederam), HOJE (revelado na nossa pregação) e para TODO O SEMPRE.
Pelo que, nós reconhecemos e saudamos numa era, como verdadeiro mensageiro de Deus, aquele cuja doutrina, pregação ou ensinamentos sobressaem na sua geração, pela sua conformidade e comunhão com a doutrina desses apóstolos que ESCREVERAM o mandamento (Gal.1:6-9; 1Jo.1:1-3, etc.). Porque ninguém pode pôr um outro fundamento para além do que já foi posto (1Cor.3:10,11). E por que razão agimos assim? Porque na igreja existe uma ordem, na qual, Deus estabeleceu PRIMEIRAMENTE os apóstolos, depois os profetas e em terceiro lugar os mestres ou doutores (1Cor.12: 28). Se pois, numa dada geração, se levantar um profeta (homem inspirado) ou um doutor vindo de Deus, este testificará e atestará a doutrina e o mandamento que foi dado aos apóstolos como sendo a REVELAÇÃO da própria doutrina de Deus. Caso contrário, ele ignorará isso (1Cor.14:33,34), e neste caso SERÁ TAMBÉM IGNORADO POR DEUS. É daí que surge as divisões e seitas nas igrejas. Mas, como está escrito: importa até que haja essas “tendências” na igreja para que o que são aprovados se tornem conhecidos. Pois, as verdadeiras igrejas de Deus sabem que não podemos discutir os preceitos e o Santo Mandamento do Senhor que nos foi transmitida pelos Seus apóstolos. Aqui está toda a diferença entre aqueles que falam da parte de Deus no nosso meio, e aqueles que só falam em nome do Senhor sem ter o SELO de Deus: o Espírito de sabedoria e de revelação no Seu conhecimento.
Hoje, nessas igrejas onde os “cultos dos anjos” se impõem com autoridade, muitas são as “revelações” que os servos das igrejas afirmam ter recebidas do Senhor, quer em visões, sonhos, por vozes, convicções, etc. Revelações que ensinaram algumas “verdades” particulares à estas denominações; mas que na realidade, são de procedência maligna, para transtornar o evangelho do Cristo. Revelações que decorrem das interpretações particulares que exaltam o ministério dos “seus mensageiros”, anjos ou reveladores acima do ministério apostólico. Hoje porém, vim afim de dar testemunho da verdade: os cristãos não devem receber outras doutrinas, nem crer em ensinamentos, senão os que se apoiam na autoridade das Sagradas Escrituras. ASSIM DIZ O SENHOR: NENHUM ANJO OU MENSAGEIRO, QUER TERRESTRE, QUER CELESTE, É SUPERIOR EM AUTORIDADE PARA ENSINAR NA IGREJA O QUE NÃO CONSTA NAS ESCRITURAS. Está escrito que: os próprios anjos desejam atentar pelas coisas que dizem respeito à nossa salvação, coisas que são anunciadas pelo ESPÍRITO enviado do céu sobre os que receberam mandato de falar da parte de Deus (1Pe1:12). Se, numa geração, alguém cuida ser inspirado, profeta, anjo ou mensageiro: ou atesta e certifica as Escrituras (pelas palavras dos profetas e o Evangelho que nos foi anunciado pelo mandamento do Senhor dado ao Seus apóstolos - Ef.2:20) ou então torna-se um ANÁTEMA! É aqui onde opera o MISTÉRIO DA INIQUIDADE!
Vigiai pois, por vós mesmo para que não sejais “menino inconstantes”, agitados de um lado para outra e levados ao redor por todo vento de doutrina, pelo engano do homem que com astucia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçais em tudo no conhecimento perfeito daquele que é a Cabeça: JESUS CRISTO, que é no nosso meio, Deus bendito eternamente. E, por este motivo, não pode, nem deve ser comparável à um homem que é uma simples criatura. Pouco importa o que esse homem teria feito nesta terra. Quem pode receber isso recebe, mas, aí de mim se não dizer essas coisas assim! “A lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva. Passarão pela terra duramente oprimidos e famintos” (Is.8:20,21a). Afastais-vos de todos esses obreiros fraudulentos que fazem negócios com as vossas almas e vos desviam da vossa verdadeira vocação. Atraindo-vos nas doutrinas onde o homem é elevado no lugar de Cristo. Isso é anti-cristo! Disse Jesus: “Ide e façais das nações MEUS discípulos... Ensinando-os a guardar todas as coisas que VOS TENHO ORDENADO. Ei que estou convosco todos os dias até na consumação do século”.
Eis o que vos digo pela Palavra de Deus: o “Assim diz o Senhor” faz dos crentes Seus discípulos, ensinando-os a guardar as palavras de Deus. O “assim diz fulano”, faz também dos crentes, discípulos deste tal fulano e ensinam os homens à guardar e decorar as palavras deste homem. Dou testemunho da Verdade! É sobre esta coisa que chamo a atenção da Igreja do Cristo, Sua Esposa. Porque, Deus julgará os infiéis e os que se prostituem. Falando eu desta maneira, quem pode me convencer do erro? Quanto aos outros – os que tiram glória e se ensoberbecem nas pessoas dos servos de Deus – o próprio Senhor é quem os julgam.
Hoje, as sete lâmpadas do castiçal já deram sua luz. Nesta hora, o Castiçal está totalmente aceso no templo de Deus e ilumina os que adoram no santuário e os que andam à luz da presença do Senhor. Esses são os que conhecem o som da trombeta (Sal.89:15).
Em cada uma dessas eras, Deus levantara um precursor: um espécie de sacerdote que abria a porta do santuário para a adoração verdadeira na sua geração. Pois, ENQUANTO DURAR A NOITE, SÃO AS ESTRELAS QUE DÃO TESTEMUNHO DA LUZ. E tal como nos ensina a natureza, mesmo as próprias estrelas diferem em glória umas das outras. É assim que a luz dessas sete estrelas brilharam mais do que a das outras que Deus levantou juntamente com esses, nas mesmas épocas. Tal como a coisa nos é ilustra com Moisés profetizando com setenta anciãos; sendo todos animado pelo mesmo Espírito que falava naquele dia. Mas julgai vós mesmo disso, ó homens sem inteligência, lentos em entender o Conselho de Deus: QUEM DENTRE A ESTRELA E O SOL É MAIOR EM GLORIA? Aplico estas coisas por semelhança, à Cristo e aos seus ministros, para que os que ainda se deixam seduzir nessas doutrinas estranhas que exaltam essas criaturas, aprendem à não ir além do que está escrito acerca dos ministros de Deus que nos antecederam; ou que ainda vivem no nosso meio.
Nesta brecha que separa as sete idades e a Pedra de esquina, veio a noite. E um sono profundo caiu sobre o resto do corpo. Veio a escuridão, e com ela se levantaram os poderes das trevas, trazendo consigo a apostasia. Por causa dessa espessa escuridão, as sombras dos bens futuros assim projectadas são singularmente interpretadas. Pelo que, algumas virgens andam em direcção opostas nesta hora decisiva do fim, por falta de óleo suficiente nas suas lâmpadas: o Espírito da revelação que vivifica a Palavra (Sal.119:105). Entretanto, alguém clama: “Aí vem o Esposo, saí- Lhe ao encontro”. A glória é para o que saem da distracção e se preparam para o dia da vinda do Esposo (Mat.25:10b). Longe de todas as fábulas. E, também, longe dos falatórios profanos que, com uma aparência de piedade, falam em Nome de Jesus, sem ter recebido mandato de o fazer. Seria ainda necessário, sublinhar aqui que ninguém pode se atribuir tal dignidade se não for expressamente chamado de o fazer? Se eles querem saber com que autoridade prego e digo estas coisas, poderão eles me dizer donde receberam eles poder de falar e fazer o que fazem? Não nos comparamos na medida de ninguém, deixamos apenas que a Sua graça em nós cumpra o Seu propósito. Como está escrito: ”Não por força nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor. Quem és tu, ó monte grande? Diante de Zorobabel será uma campina (planície); porque ele trará a primeira pedra com aclamações: Graça, graça a ela (Zac.4:6,7). Esta, é uma promessa para o nosso dia! O Espírito de Deus será sobre os filhos de profetas, e a mensagem por eles anunciada glorificará de novo o Cristo – a pedra de esquina, que estava desde o principio - junto da Sua esposa. E, os eleitos aclamarão essa graça que lhes é feita, no meio da grande apostasia que se levanta tal uma montanha de destruição irremovível sobre o fundamento original. Aqui está a PROMESSA DA RESTAURAÇÃO que caracteriza a nossa mensagem do Evangelho. Bem-aventurado o que entendem estas coisas!