A escolha de tipos (figuras)

 

 Na interpretação da profecia, é de suma importância de atentar particularmente aos tipos escolhidos. Com respeito à promessa de Malaquias 4, muitos são aqueles que recorrem à figura de Moisés e ao êxodo para interpretar a obra realizada pelo ministério de Elias, o profeta, neste último tempo. É absolutamente errado!       
         A lei de Moisés dada à Israel aquando do seu êxodo para a terra prometida não se aplica nem se identifica na obra da restauração na igreja, mas sim na saída da igreja do mundo. E neste caso preciso, Moisés é o tipo de Cristo e não de Elias ou qualquer outro servo enviado na igreja. Este é o testemunho das escrituras (Deut.18:15,18). Até mesmo na prefiguração do primeiro templo terrestre ou tabernáculo, foi por Moisés que Deus chamou e estabeleceu os homens no serviço divino, prefigurando assim a obra do Cristo na Igreja. E até mesmo quando se faz referencia ao Velho Testamento ou antiga aliança, é sempre dito: Moisés e os profetas, o que significa aqui que, de uma certa maneira, o seu ministério não foi contado entre o dos profetas que se levantaram em Israel – como Elias –, mas que ele foi considerado como o mediador de uma aliança entre Deus e o Seu povo. Por isso, quando se fala da relação entre Deus e Israel, sempre é feito menção à lei de Moisés.    
         Que significa estas coisas para a igreja? A igreja ou "Eklesia" identificam-se ao êxodo espiritual da nova aliança da qual Jesus Cristo é o Único mediador entre Deus e os homens. Com respeito à igreja, nosso êxodo começou quando Jesus entrou no mundo - como Moisés no Egipto - com a Boa Nova do Reino, ainda chamada o Evangelho isto é, a VERDADE que nos liberta da servidão deste mundo de trevas e do seu príncipe, Satanás. Esta é a doutrina de Deus contida nas prescrições que Jesus deu aos Seus apóstolos com a ordem de ensinar estas coisas em todas as nações. Esta doutrina conhecida fluentemente neste dia como a doutrina dos apóstolos. Mas, que se falam da "lei de Moisés", "Evangelho de Jesus Cristo" ou "doutrina dos apóstolos", trata-se na realidade da própria lei de Deus e da Sua própria doutrina, identificada aqui por esses que, primeiramente, receberam a graça excelente de transmitir estas coisas, quando falavam ao Seu povo EM SEU NOME.   
         É inútil pois sublinhar aqui que Deus não admite, nem tem estabelecido na nova aliança um outro mediador entre Ele e Seu povo, para além de Jesus Cristo. E pouco importa a graça que um homem teria recebido, ele é e permanece o que ele é: um servo da igreja entre tantos outros, e deve ser considerado como tal. Toda atitude contrária, no sentido de uma exaltação fanática ou identificação de uma parte da igreja à um homem sendo este o verdadeiro mensageiro de Deus não passa de uma idolatria; uma denominação religiosa como tantas outras geradas pelo espírito do erro que age contra o objectivo importante de Deus; para a ruína dos tolos. Aqueles que olham pela aparência das pessoas e coisas. O evangelho de Cristo pela doutrina dos apóstolos: eis o cumprimento de tudo o que está escrito na lei e nos profetas; O TIPO PERFEITO; da sombra para a exacta representação das coisas. Eis porque nos ensinamentos destes apóstolos, muitas vezes encontramos essas expressões: "Segundo o que está escrito"; "Tal como o diz também a Lei", “Antigamente”, etc. E o apóstolo Paulo é mais explícito em 1Cor.10:1-11, quando ele afirma entre outra coisa:   
“Essas coisas ocorreram como exemplo para nós, para que não cobicemos coisas más, como eles fizeram… Essas coisas aconteceram a eles como exemplos e foram escritas como advertência para nós, sobre quem tem chegado o fim dos tempos”. (Bíblia -Versão brasileira)
    
         Nós, isso quer dizer, a igreja do Cristo. Porque, os preceitos da lei, era a sombra das coisas para vir, o corpo ou a representação exacta do mesmo ser realizado nos ensinos do Cristo.    
         Sim, estes maus desejos, várias vezes se manifestaram em Israel e tem levado inúmeras vezes Israel na idolatria dos povos vizinhos. Exactamente como eu o demonstrei há pouco: a Grande Babilónia tem embebedado do vinho da sua impureza todos os habitantes da terra; levando o mundo religioso que se afastou da obra do Espírito na prostituição e idolatria. E quer o aceitam quer não, eu aprendi do Senhor isso: o branhamismo ao exemplo de outras denominações é um das filhas da grande prostituta. O fim delas é idêntico. Branham não disse que se levarem o seu nome no campo missionário semeariam a morte e não a vida? Quem pode então me convencer do erro no vosso meio?   
         Israel teve maus desejos sobretudo quando quis se identificar à Moisés. Ele não reconheceu o dia da visitação. Eles rejeitaram a mensagem da hora trazida por Jesus e retomada por Seus apóstolos e discípulos. Até mesmo alguns discípulos de João Baptista que se encontraram com Paulo em Efésio quiseram passar ao lado do plano de salvação. Pois, esqueceram-se de que João era apenas um profeta, um mensageiro, um simples homem. Embora na sua humildade e zelo para a Verdade, este afirmou várias vezes que ele não era o Cristo; e que era necessário que o Cristo cresce e que ele diminuísse. As pessoas insensatas maravilhadas com a sua doutrina esqueceram-se de que ele era apenas um mensageiro e se agarraram na sua pessoa. E sabeis porque? Pois, quando a gloriosa promessa se cumpriu, esses discípulos NEM SEQUER OUVIRAM FALAR DO ESPÍRITO SANTO. Veja como a analogia é notável entre os dois períodos que precedem as duas vindas do Cristo! Nesta era também, gente insensata, maravilhadas pela doutrina do irmão Branham começou à se fazer baptizar em nome dele; à afirmar que ele era o Filho do homem; um dos sete espíritos que estão diante do trono de Deus, e tudo esses fanfarronices que doem ao coração e ao espírito do verdadeiro eleito. E, ainda assim querem se fazer passar por sábios, alegando que somos nós que não compreendemos nada do Conselho de Deus. De que lado pois passou a Verdade? Ó, homens insensatos!   
         Embora que eu lhes conceda o tipo de Moisés que eles persistem em nos apresentar, deixem-me também vos dizer que se tudo esses que estudaram Moisés e se identificaram ao seu testemunho não puderam ser salvos no dia do Filho do homem - eles foram, pelo contrário, endurecidos - como pois se querem levar as pessoas à crer, considerando o mesmo tipo, que só serão arrebatados aqueles que se identificam na mensagem do irmão Branham? Uma coisa é "acreditar em Moisés", e outro “assentar-se na cadeira de Moisés". Jesus não reprovou esses que acreditaram em Moisés, porque Moisés foi fiel em toda casa de Deus, como testemunha – enquanto Cristo o é como Filho estabelecido sobre todas as coisas – ; Ele reprovou sim todos aqueles que pensavam que Moisés pudesse os conduzir à Deus; tendo dito inequivocamente que: "Ninguém pode vir ao Pai senão por mim". Hoje também, uma coisa é "acreditar no testemunho do irmão Branham", uma outra é “estar assentado na sua cátedra dele". A segunda opção caracteriza as virgens loucas. E o fim deles é idêntico. Não toma isso como um insulto. Oxalá que falando deste modo, pudesse trazer de volta alguns no caminho da justiça!   
         Podemos também observar que, embora todo Israel se identificasse à lei de Moisés, os profetas que profetizaram depois dele relativo à graça de Deus, não fundamentaram o ministério deles no "Assim disse Moisés", mas sim no “Assim disse o Senhor"; segundo o que está escrito na Lei. Esta lei, apelidada de "lei de Moisés" e que tão somente é a própria lei de Deus - para esses que têm o entendimento - continha os preceitos e mandamentos que Deus prescreveu para todo Israel (Mal.4:4), ao ponto que o “Assim disse o Senhor" estava na boca dos profetas que Deus suscitou depois de Moisés, para trazer a luz exacta na compreensão do que foi escrito nesta lei. O ministério dos diferentes profetas que se levantaram em Israel teve para finalidade, de trazer os homens das suas respectivas gerações à observar aquilo que Deus os prescreveu na lei e combater os hábitos religiosos contemporâneos que desviavam, corrompiam e destruíam o povo de Deus. Como também a doutrina dos apóstolos contém neste dia as prescrições e ordenanças que o Senhor prescreveu para toda a Igreja; ao ponto que toda a revelação do Evangelho recebido por um servo para a obra do ministério, traz a luz necessária para a compreensão desta doutrina que nós temos na Bíblia como fundamento da nossa fé. Tudo o que se afasta deste fundamento é do diabo. É bem verdade que um profeta que se levanta muito próximo da realização, ou melhor, que vive no dia do cumprimento de uma promessa, tem uma visão muito mais exacta do que aquele que se encontra distanciado daquela coisa no tempo. Mas para todos fins, eles cumpram, todos, um ministério único e complementar. Eis porque, o Velho Testamento é identificado à LEI (de Moisés ou Deus, dependendo da vossa compreensão) e aos PROFETAS. Embora não tivera aparecido em Israel um profeta poderoso como Moisés, o ministério dos profetas era indispensável para a compreensão exacta do plano de salvação para Israel e as nações. Da mesma maneira que todos esses que, na igreja, são chamados e estabelecidos de acordo com Efésios 4:10-16, cumpram um ministério complementar ao dos apóstolos, indispensável também na compreensão aperfeiçoada do Propósito de Deus.   
         Voltando naquilo que eu disse sobre Malaquias 4:5,6 (que já se realizou na hora em que vivemos), o tipo de Elias o Tisbita (1R.17:1, e a continuação) é o que se aplica melhor na interpretação e na compreensão da promessa de Malaquias 4; quer seja no caso da primeira como da segunda vinda do Cristo. Porque? Pelo facto que Israel tendo rejeitado a lei de Deus, tinha caído na idolatria pelas doutrinas estrangeiras das nações pagãs que os rodeavam. Uma obra de restauração era então necessária para levar Israel à se desviar da falsa adoração para voltar ao altar dAquele que era o Espírito do testemunho da lei: O ETERNO, DEUS DE ISRAEL. É bem verdade que não é Elias que edificou o altar de Deus em Israel. Um outro o fez antes dele. Ele, veio sim consertar (ou reparar) o que foi destruído no decurso do tempo. Lembrando assim à memória de todo Israel que tinha abandonado a aliança do Seu Deus e tinha arruinado os Seus altares, o que foi escrito; esta Verdade que tinha tropeçado publicamente.   
         Havia ainda profetas de Deus em Israel no tempo do rei Acabe. Mas o Soberania de Deus dispensou este dom à Elias. Era ele que devia restaurar o altar e não outro. Porque? Por ser o único na sua geração à não se deixar arrebatar na falsa doutrina que corrompeu e seduziu Israel? Não! (Meditem 1R.19:18 ou Rom.11:2-4 e entenderão onde eu quero chegar). Até mesmo antes da obra da restauração, havia em Israel sete mil homens, eleitos de Deus - dos quais aproximadamente cem profetas que, fugindo a perseguição, buscaram refúgio em cavernas (1R.18:13) - que não foram seduzidos. Aquele grupo pertencia à Deus. Eles não foram salvos por Elias, só Deus fez isto. Ele é Soberano nos seus meios. Mas, foi também Deus quem escolheu Elias para restaurar o altar e combater a idolatria em Israel. Por ser um homem sobrenatural? De jeito nenhum! A Bíblia diz que ele era um homem DA MESMA NATUREZA que nós (Tg.5:17). Depois de ter enfrentado Acabe e domado quatrocentos e cinquenta homens, ele fugiu antes a ameaça de uma mulher. A eleição não depende de quem quer, nem de quem corre, mas de Deus que faz graça e misericórdia à quem quiser (Rom.9:15,16).  
Vejais Elias no fim: "Fiquei sozinho". Talvez pensou ser o único da sua geração. Pois não! Deus tinha um pequeno grupo que tivera permanecido na santidade e na Palavra da pureza.     
Elias foi-se, todavia era necessário que a obra de Deus prosseguisse. Pelo que Deus deu o mesmo Espírito à Eliseu. Não foi Elias quem fez o dom, ele só profetizou o que iria acontecer. Mas, quero que alguém me diga: se o altar já tinha sido restabelecido; se Israel já tinha reconhecido pelo ministério de Elias que "É o Senhor que é Deus ". Para que pois o ministério de Eliseu? Isso foi assim, porque todos os entendidos sabem que depois de ter recebido a revelação por Elias, até mesmo alguns desses que estavam presentes no Monte-Carmelo naquele dia - que viram e ouviram - não puderam infelizmente se libertar dos laços da apostasia. Que pode entender isso entenda. Pelo que não estarei vangloriar-me se disse que eu pouco ou nada sabia sobre Branham quando Deus me deu a mensagem da restauração, com a recomendação formal DE PERMANECER NO FUNDAMENTO ORIGINAL. Eu glorifico o ministério do Espírito Santo que ainda opera no nosso meio. Amem! Aqui está a Verdade!   
         Eliseu não é o tipo da igreja. É o tipo do ministro de Deus, um ungido depois de Elias, tendo recebido do Senhor uma missão particular. Se há um tipo perfeito para a igreja neste caso, é Israel, não Eliseu. 
Outrossim, Israel viu a coluna de fogo pelo ministério de Elias no dia da restauração do altar. Eliseu teve um ministério complementar para a continuidade da obra de Deus, MESMO SE DO TEMPO DO MINISTÉRIO DESTE ÚLTIMO, A COLUNA DE FOGO NÃO APARECEU MAIS EM ISRAEL. Os inteligentes sabem que esta coluna estava sempre lá, na sua forma primitiva: A INVISIBILIDADE. Infelizmente, todos não têm este conhecimento.   
Na igreja no tempo do fim, o profeta Elias prometido em Malaquias 4 é "o profeta da restauração" que (por meio de seus ensinamentos) devia trazer a igreja de volta na doutrina dos apóstolos. Esta sã doutrina que foi reprovada ao longo das gerações e foi enterrada debaixo dos escombros das doutrinas estrangeiras e de demónios gerada pela idolatria das nações pagãs. Porém, mesmo nos dias da sua vida, havia gente na terra, ungida por Deus que acreditava da mesma maneira como ele; que gostava e pregavam a Verdade no meio do pequeno rebanho, desde a era da santificação, embora não tendo o conhecimento perfeito destas coisas que só deviam e podiam ser reveladas que pelo cumprimento dos tempos, pelo homem que foi predestinado para tal. Eis porque, essas pessoas reconheceram a obra de Deus e aceitaram o Seu mensageiro, assim como o testemunho da verdade. Porque? Porquanto, esses não dobraram os joelhos diante dessas falsas doutrinas.    
         Suportai-me ainda um pouco mais, só para vos dizer que, mesmo do tempo em que Elias vivia, havia profetas de Deus que cumpriam o seu ministério na terra. Como, aquele que prediz a Acabe a vitória sobre Ben-Hadade e a Síria (1R.20:13-42). O que quer dizer que Elias não detinha, nem o MONOPÓLIO do obra do ministério, nem um ministério TOTALITÁRIO. Ele era apenas o que Deus quis que ele seja: o profeta da restauração. Era esta a missão dele, na presciência de Deus, e NENHUM OUTRO QUE ELE PODIA, NEM DEVIA FAZER ISTO. Não era David um servo de Deus? Não desejou ele construir um templo para Deus? Natã, o profeta, não concordou com ele? Porém, Deus preferiu Salomão à David para a obra da edificação do templo. Teria David deixado de ser o homem segundo o coração de Deus; aquele que faria TODAS as suas vontades? Não era a construção do templo em Jerusalém uma das vontades de Deus? Ou ainda, Deus ao escolher Salomão ignorava que um dia, este escolheria para si mil mulheres e cairia na idolatria? (Isso é para aqueles que se dedicam e persistem em procurar “erros” nas pregações e na vida dos homens de Deus). Não façais isso! Quem é pois, ó tu que julga o servo do outro? Julgarás também Deus que fez a escolha? Se eu persisto assim contra a acção do espírito do erro contra a mensagem da nossa geração, é porque creio no poder de Deus para levantar os que caíram, pois a Sua Palavra afirma que ele o fará; QUANDO SE FAZER OUVIR O CLAMOR DA MEIA-NOITE. Pelo que não perco esperança por eles. Bem sei que no dia da visitação, eles se libertarão do aperto de diabo. E embora hoje minhas palavras possam provocar tristeza neles, um dia nos deleitaremos juntos, na glória.    
         Que pode me convencer do erro quando ensino que o profeta Elias prometido em Malaquias 4 não é a luz da igreja. Ele só veio agir como testemunha; dar testemunho da luz (a Palavra de Deus pela doutrina primitiva), de forma que a igreja acredita por este testemunho. Seu testemunho devia levar a igreja à crer em Jesus Cristo pela doutrina dos apóstolos. Da qual doutrina ele foi uma testemunha fiel: Aqui está a Luz! Ele não veio eclipsar a Bíblia; isso quer dizer, revogar a lei e os profetas, como também o mandamento de Jesus que faz o testemunho dos apóstolos. Regressar na doutrina dos apóstolos: é isto a finalidade da sua mensagem. É isto a mensagem de nossa era; mensagem do último tempo. 
         Que faremos agora, queridos irmãos? Abandonar as nossas opiniões e pensamentos próprios sobre a Palavra de Deus e voltar à doutrina primitiva; reconquistar este tesouro que Satanás nos roubou; regressar no fundamento primitivo. Isto é o que estava no Proposito de Deus. Está aqui A VERDADEIRA MENSAGEM DO ÚLTIMO TEMPO que anunciamos, nós. A infidelidade de alguns, assim como o endurecimento de outros, não pode anular a fidelidade de Deus. Esses que vacilaram nesta Palavra boa anunciada pelo Espírito na nossa era, é para cair que eles vacilaram. Cair nesta apostasia que, de acordo com o que está escrito, teve que anteceder a vinda do Cristo. Eles caíram então DE ACORDO COM O QUE FOI PREVISTO NA PALAVRA. Deus sabia que eles cairão porque estes, têm olhos para ver mas não vêem, ouvidos para ouvir mas não ouvem. Porque eles olham e julgam pela aparência de pessoas e coisas. Tal como Israel o fez no dia em que a graça lhe foi manifestada. De mesmo modo que eles rejeitaram o testemunho e o baptismo de João, e depois o Messias e Seus apóstolos; da mesma maneira neste dia do fim, eles rejeitarão também o testemunho do sétimo anjo, a doutrina dos apóstolos e o nosso testemunho que, de acordo com Ephésiens 4, deve conduzir os santos na perfeição e terminar a edificação do corpo do Cristo na Verdade, até que a igreja do Deus chega à UNIDADE DA FÉ e no CONHECIMENTO PERFEITO do Filho de Deus; o Filho do homem que não é semelhante à um profeta; porém um simples homem, sendo sim o Deus bendito eternamente. 
         Chamem-no "profeta-maior", "mensageiro", "sétimo anjo" se quiserem. Mas não se esquece de que Elias foi um profeta como todos os outros que se levantaram em Israel. Quando a antiga aliança se refere à "Moisés (a lei) e os profetas", ela não aparta Elias nem o evidencie. Assim como o ministério dos profetas é um só com muitos membros, também hoje na igreja. Se houver um servo na igreja, não pode o ser que de acordo com Efésios 4, não fora disso. Pelo que se Mal.4:6 é reconhecida e é saudada como uma promessa para a igreja, então só pode se cumprir em Ef.4:10-12. Todos os servos de Cristo inclusive os sete anjos das igrejas são todos escolhidos de acordo com este modelo. Paulo fazia parte da igreja de Antioquia, como doutor, quando o Espírito o apartou para uma missão particular. Só o Espírito Santo estabelece (Act.13:1,2; 20:18). Que não se enquadra nesta regra é um anticristo. Não gostava Branham de repetir: "o Espírito santo veio, Ele me disse isto… Ele me mostrou aquilo”? Como se quer hoje ensinar às pessoas que este “profeta-maior” está "acima" ou "à parte" dos servos de Efésios 4? Deste modo, esta gente confessa que ele não entrou no curral pela porta das ovelhas. Ora, quem não faz assim é um ladrão e um salteador. Um anticristo, que vem para roubar, matar e destruir. É pois por causa de mentiras deste género que o caminho do Senhor está sendo blasfemado hoje. Pelo que muita gente se mantém longe da Verdade com desconfiança.  
O que faz a diferença entre os servos de Deus, é a medida do dom da graça de Deus em cada um deles. Tal recebeu cinco talentos, tal outro só recebeu três ou ainda um só; de acordo com a vontade de Quem faz o dom. Toda graça excelente vem de Deus. Tal a que recaiu no amado irmão Branham. Mas, ele permanece acima de tudo um chamado como pastor da igreja. A graça excelente de Deus operando nele fez com que alguns o saudaram como um profeta. Creio nisso também. Se eles o considerar como um "deus", a Escritura chama assim, todos aqueles à quem a Palavra de Deus foi enviada (os profetas pois): "Eu disse: vós sois deuses". Esta escritura não pode ser aniquilada. Porém a mesma Escritura afirma também: "Todavia morrereis como simples homens". (Sal.82:6,7; Jo.10:34,35). Se eles reconhecerem uma coisa, também têm que reconhecer a outra porque, crer em Deus é: ACREDITAR EM TUDO O QUE É DITO NA SUA PALAVRA. Se agora algumas pessoas começam à adorá-lo como "Deus" (o Filho do homem é Deus), os entendidos sabem desde agora com que tipo de espírito lidamos; o mesmo que animava os habitantes de Listra e seu sacerdote (Act.14:8-15). É bem verdade que se estivessem à falar e agir assim pelo Espírito de Deus, isso não escandalizaria Paulo e Barnabé. Se eles o consideram como o único intérprete da Bíblia (pois, eles afirmam que Deus neste último tempo nos fala pelo "profeta"), eles não só fazem dele o próprio Cristo, mas também o Espírito Santo. É uma blasfémia. Chorai a vossa miséria, ó homens sem inteligência, lento em entender tudo o que as escrituras ensinam.    
Não estou à tentar minimizar este ministério poderoso que revelou a graça de Deus realizando a Sua obra nesta geração que é a nossa, num servo que é antes de tudo um simples homem. É necessário que haja alguém para o dizer. Alguém que defende a verdade. Para mim, é mais de que um jogo de palavras que se usam, mas sim uma concepção errada da coisa de Deus; uma interpretação particular da Palavra profética que tenta conduzir os eleitos à ruína. Uma opinião errónea sobre a pessoa de um companheiro na obra do ministério. O que ele podia ter sido fora da obra de Deus, me importa pouco. O que é importante para todos nós é de saber que O SENHOR VEM, e, a igreja tem que se apresentar diante do Esposo como uma virgem pura; uma Esposa gloriosa, sem nódoas, nem rugas, nem nada de semelhante ao que se acha entre estas “meretrizes” que abraçaram as doutrinas estrangeiras. Aí onde os corações são atados à adoração das criaturas em vez do Criador. Eu não posso me calar antes esta injustiça dos homens corrompidos de entendimento que se introduziram furtivamente entre nós e fazem caluniar os caminhos do Senhor, pois no dia da Sua vinda, Ele tem que encontrar uma Esposa irrepreensível em tudo. Ora bem, falando de repreensão, nós temos uma do próprio Senhor para esta geração ou era (Apoc.3:17) e que se enquadra muito bem com o que estou à denunciar aqui. Pelo que aconselhamos à estes irmãos que se afastaram da simplicidade que está em Cristo e se perderam em falsos raciocínios, de “que do Senhor comprem ouro provado no fogo para que se enriquecem, e vestidos brancos - a pureza da virgem, e também e sobretudo – que unjam os seus olhos com um colírio para que vejam". Este colírio que Deus lhes vende hoje por intermédio da nossa pregação. Segundo o que está escrito: "Vinde e comprai, sem dinheiro, sem preço". Aqui está a mensagem da hora! E não só eles tentam impor-se às ovelhas do Senhor como se eles fossem alguma coisa, mas também querem nos impedir de chegar até ao povo de Deus com nosso testemunho como se nós não tivéssemos direito de falar destas coisas que nós vimos e ouvimos à Igreja do Cristo, Sua esposa.   
Nós queremos que todos os santos e gente de boa vontade se libertam da mentira. E se houver alguns que não entendem ainda essas coisas, nos recomendamos também à eles para as coisas acerca das quais já chegamos no mesmo entendimento, orando para eles com respeito a estas coisas que fazem ainda a nossa diferença. Nós somos fracos com os fracos, para sermos fortalecidos com eles na fé nestes coisas que Deus preparou para a nossa glória. Nós somos os servos desses que têm conhecimento e daqueles que não tem, afim de ganhar o maior número para as bodas do Cordeiro. Deus é testemunha, Ele quem sonda os corações. Nós acolhemos, de acordo com a recomendação das escrituras, o fraco na fé, e não discutimos as opiniões. Nunca busquemos exaltação aos olhos deles, como se fossemos possuidores de um conhecimento superior (porque o conhecimento incha, só o amor edifica). Nós procuramos sim, dar-lhes algo que os ajudem à fazer connosco um passo a mais rumo a edificação e a perfeição. Porque está escrito: "Que cada um de vós agrada ao seu próximo naquilo que é bom para a edificação". Nós rejeitamos as perguntas loucas e sem instrução; as discussões inúteis que geram disputas entre os fiéis e produzem maior impiedade. Porque, não é bom que o servo de Deus seja contencioso. Ele tem que ter condescendência, compreensão para com todos, até mesmo para seus opositores. A quanto mais razão para os ignorantes? (2Tim.2:23-25).    
Pelo que, embora falemos assim, nós não perdemos esperança, como que, Deus dará o arrependimento à estes irmãos que caíram na "falsa mensagem do último tempo" gerada pelas falsas interpretações inspiradas pelo espírito do erro.    
Que o que é inteligente entende e se livra desta influência ruim. Maranata! O Senhor vem!