O EXTREMISMO RELIGIOSO

Hoje, as religiões de homens mergulharam a humanidade num ciclo de violência sem precedentes. Atrocidades estão sendo cometidas hoje em nome de Deus e da religião. Pior, quando as pessoas que professam ser discípulos de Jesus Cristo, fazem recurso à violência, seja física ou moral, contra todos aqueles que não compartilham de seus dogmas religiosos, crenças e superstições... Em suma, sua maneira para conceber aquilo que eles chamam “Evangelho”.
            Estas atitudes intolerantes com base no excesso de zelo, sem entendimento da Palavra de Deus, trazem-nos à memória a inquisição realizado pela Igreja Católica Romana, em nome de Deus e Sua Palavra contra todos os hereges (entendemos: aqueles que tiveram um entendimento diferente do Conselho de Deus contra a fé ensinada pelo catolicismo romano). A mesma coisa acontece hoje com os seguidores de algumas denominações cristãs e seus líderes que, animados pelo mesmo espírito da Grande Babilônia: perseguem sem causa, rejeitam, combatem, odeiam e ultrajam tudo o que não se identifica com sua fé. Isto é extremismo! Não fé! Deixam de mentir contra a verdade!
Deixe-me dizer-lhes que essa maneira de pregar vosso "evangelho", não é bíblico. Porque, em nenhum momento, em nenhum caso, em nenhuma circunstância, o Senhor Jesus ou um dos Seus discípulos da primeira hora teria ensinado ou feito isso. Tal comportamento não tem fundamento na Bíblia. A Palavra de Deus nos recomenda de nos afastar de todos aqueles que não querem andar na verdade. Não de brigar com eles ou insultá-los. Não vos lembreis de que o próprio Senhor foi vítima deste extremismo por parte dos líderes religiosos judeus e seus seguidores? Até à data presente, nos deparamos ainda no campo missionário com estes comportamentos de cristãos fanáticos, que não entenderam coisa nenhuma da obra que Deus tem, para nós, cumprido em Jesus Cristo.
A catequização obrigatória e constrangedora por parte da Igreja Católica Romana impôs a infame inquisição; enquanto a islamização obrigatória impos a “sharia” no mundo. Estas duas grandes religiões, com a intenção de impor aos outros suas crenças e credos, introduziram no mundo o conceito das chamadas "guerras santas" que arruinaram e dizimaram muitas vidas no passado e, ainda hoje. Em que tais atos beneficiaram à Deus? Em Nada! Senão aos interesses egoístas dessas mesmas religiões.
Hoje em dia, estamos à reviver o mesmo pesadelo com extremistas religiosos (islamitas, mas também cristãs em alguns casos) no Médio e Extremo Oriente, na Europa, na Asia ou na África; à espalhar o terror e dizimar vidas em nome de Deus e da religião.
            Ora, esses mesmos espíritos malignos apoderaram-se de algumas igrejas que se dizem "cristãs" e que, hoje em dia, adotaram também o mesmo método de evangelização obrigatória e constrangedora para beneficiar seus agrupamentos. Culminando com a rejeição e o ódio de todos aqueles que não confessam como eles. E o cúmulo deste zelo amargo é que, não só combatem todos aqueles que se recusam em acreditar ou aliar-se aos seus sonhos; mas também impedem os outros pregadores de falar acerca de certas promessas das escrituras, consideradas por eles como “marcas registadas” da sua religião. Loucura!
            Que islamitas apliquem a lei do "olho por olho e dente por dente", é outra história. E não cabe à mim julgá-los. Mas quando as pessoas que se dizem "cristãos" (ou seja, identificam-se de longe ou de perto à Cristo e Sua igreja) fazem recurso ao ódio ou incentivam tal comportamento; provocam disputas e brigas que geram todo tipo de maus atos, e animados por um zelo amargo insultam e vilipendiam os outros em nome de Jesus e do Evangelho, então digo: NÃO! Isto é EXTREMISMO, ditado pelo fanatismo religioso. Deixem de mentir contra a verdade. Esta não é a evangelização que o Senhor recomendou. Eis a Sua ordem para a missão:
“E (Jesus) disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” (Mc.16.15, 16)
Entenderam isso? O Senhor faz referência àqueles que irão crer; mas também àqueles que não hão-de-crer. Porque, quer queira, quer não, haverá sempre pessoas que não irão acreditar na mensagem do Evangelho. Esses trarão sobre si mesmos a ira de Deus e a consequente condenação divina. Vemos logo que não se trata nem da vossa ira, nem da condenação da "vossa" igreja! Não se coloquem no lugar de Deus! Cabe à Ele julgar os vivos e os mortos por Jesus Cristo, e não por qualquer outro profeta.
Agora, vamos concordar numa coisa: quem é aquele que cai sob o julgamento de Deus que leva à condenação?
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê (Jesus) não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; PORQUANTO NÃO CRÊ NO NOME DO UNIGÊNITO FILHO DE DEUS.” (Jn.3:16-18)
Aprendem pois a verdade de Deus connosco, seus mentirosos! Está escrito: Quem não crê, JÁ ESTÁ JULGADO. Entenderam? Pelo que não é preciso se preocupar com tal pessoa. Não discutem nem briguem com ele! Não lhe obriguem à acreditar naquilo que vocês dizem! Não lhe odeiem! Recomendem-no a Deus e tirem daí a mão! Deixem-lhe em paz! Recusando-se em acreditar, tal homem já caiu automaticamente na condenação. Mas… acreditar em quê? Nos ensinamentos da vossa igreja? Não! Acreditar no vosso pastor ou profeta? NÃO! A resposta está na boca do Senhor: PORQUANTO NÃO CRÊ NO NOME DO UNIGÊNITO FILHO DE DEUS. Quem é pois este Unigênito Filho de Deus? Vosso profeta? Vai seduzir o outro! Porque as ovelhas do Senhor bem Lhe conhecem e conhecem a Sua voz. É Assim diz o Senhor!
“Mas de modo algum seguirão o ESTRANHO, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos”. (Jn.10.5)
Muitas vezes, foi alvo de polêmicas desnecessárias, por causa da mensagem do Evangelho que me foi dada para anunciar ao povo de Deus. Os branhamistas me prometeram inferno e perdição evidente se eu insistir em pregar uma mensagem que Deus havia dado apenas ao "seu" profeta, a menos que eu apresento o meu testemunho em nome do profeta. "Se não contares a verdade (?!) nas pessoas: que a mensagem que pregas não pertence a ti; e que Deus já enviou o Seu profeta na terra para anunciar essas coisas, estás à conduzir as ovelhas ao matadouro”. Eis aqui algumas palavras que me foram dirigidas por um dos irmãos destes ajuntamentos (para vos permitir de ter uma ideia do que estou à dizer) Devo nisso entender que, o nome desse profeta é tão poderoso (ou mais) do que O de Jesus Cristo que eu anuncio para me fazer escapar do inferno? O que fazer então, neste caso, perguntei eu à um deles? "Mostra ao povo o profeta. Toda Bíblia já foi explicada na mensagem que ele trouxe sobre a terra. Não anuncie outras revelações; basta tirar no que ele disse e dar-lhe ao povo". Não se trata de uma nova liturgia? Devo interpretar que este homem é o Espírito Santo que o Senhor nos prometeu nas escrituras? Eu JAMAIS cederei à chantagem desses extremistas que estão tentando se identificar com Jesus Cristo, enquanto o seu coração (fé) é ligado a um homem. Isso não é o Evangelho... isto é a voz dos estranhos! Acautelai-vos!
Gostaria de lembrar ainda que, em 25 de agosto de 2000, A Palavra de Deus me foi assim dirigida: "Explica ao meu povo a OBRA DE DEUS NESTE ÚLTIMO TEMPO! Muitas pessoas vão ser salvas pelo seu testemunho; muitos serão lavados. Uma grande multidão de pessoas bem-intencionadas se mantém à distância; longe da verdade, por causa do espírito do erro que olha para a aparência das pessoas, e faz um mito em torno de servos. As pessoas estão cautelosas. Gradualmente, à medida que o meu povo será edificado, vai se levantar contestação contra ti em vários lugares. Muita má-língua, muitos falsos irmãos se levantarão contra ti, mas ninguém porá à mão sobre ti. Por causa da autoridade de Deus e da Sua Palavra que está em ti"
            Eu então obedeci ao Senhor, que me teve por fiel e me pôs no ministério. E falei sobre estas coisas nas minhas quatro pregações intituladas: "A obra de Deus no último tempo ", "A mensagem do último tempo e o espírito do erro", "Da luz da tarde ao clamor da meia-noite ", e "O Clamor da meia-noite"; para ajudar o povo de Deus à entender como é que a profecia bíblica se cumpria de forma gradual. E de cumprimento em cumprimento, as promessas de Deus seguem-se à outras; até que os eleitos (ou a Igreja-Noiva) entrasse na sala das bodas.
Eu nem sequer sabia na época que havia na terra e em África, um profeta que havia-se identificado como sendo ele próprio "o clamor no meio da noite”. Lendo as pregações que citei aqui, nunca irão encontrar uma insinuação ou referência neste sentido.
            Hoje, animada pelo mesmo extremismo, fanáticos deste grupo que acreditam e defendem que seu profeta seria a única boca de Deus na terra neste tempo; pessoas nunca vistas nem conhecidas antes, não poupam insultos, ofensas e até ameaças contra mim. Isto me assustaria se o Senhor não me tivesse previamente avisado que iria acontecer assim (falo da contestação). Por chamadas telefônicas ou mensagens, eles também me prometeram o inferno... à mim, e à quem me escuta evidentemente. O que há de errado comigo desta vez? Senão o facto de ter pregado ou “tocado” no clamor da meia-noite, sem ter recebido mandato ou autorização prévia do "profeta".
O que este homem é, pouco me importa. Todavia, o zelo amargo desses fanáticos que, entretanto, afirmam pertencer a Cristo, está em flagrante contradição com o que o Senhor Jesus nos ensinou. Devemos rejeitar ou insultar alguém que pensamos pregar a mesma coisa que nós, só porque ele não congrega no mesmo ajuntamento que nós? Ou devemos odiar ou matar seu próximo porque ele não pensa ou crê o mesmo que nós? Isto é extremismo religioso!
Repito: Não tombem no extremismo! Não ultrajem, nem insultem ninguém! Não vos enfureceis contra aqueles que não recebem a vossa pregação. Fazendo isto, estareis a derramar sangue inocente. De acordo com a escritura, ao fazer isso, estão à matar em Nome de Jesus ou sob pretexto de defender a doutrina da Igreja, como os islamitas. Porque, assim diz o Senhor:
“Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e, Quem matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e quem disser a seu irmão: Raca, será réu diante do sinédrio; e quem lhe disser: Tolo, será réu do fogo do inferno (…)
Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos. Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis demais? Não fazem os gentios também o mesmo? Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial. (Mt.5: 21,22, 44-48)
            Entenderam isso? Ao insultar os outros, é você quem faz-se culpado de inferno. E quando você ama somente os de sua religião ou igreja, você é semelhante à um pagão, aos olhos do Senhor.
Por isso, digo-vos pela Palavra de Deus: Não briguem sob pretexto de defender a honra de Deus! Os verdadeiros discípulos do Senhor Jesus Cristo não agem assim. Este é um comportamento fanático. Somente os falsos adoradores... Aqueles que nasceram e andam segundo a carne agem dessa maneira. Algum se lembra do que aconteceu entre Gideão e os fanáticos adoradores de Baal?
“Levantando-se, pois, os homens daquela cidade, de madrugada, eis que estava o altar de Baal derribado, cortada a asera que estivera ao pé dele, e o segundo boi oferecido no altar que fora edificado. Pelo que disseram uns aos outros: Quem fez isto? E, depois de investigarem e inquirirem, disseram: Gideão, filho de Joás, é quem fez isto. Então os homens daquela cidade disseram a Joás: Tira para fora teu filho, para que morra, porque derribou o altar de Baal e cortou a asera que estava ao pé dele. Joás, porém, disse a todos os que se puseram contra ele: Contendereis vós por Baal? livrá-lo-eis vós? Qualquer que por ele contender, ainda esta manhã será morto; se ele é deus, por si mesmo contenda, pois foi derribado o seu altar.” (Jui.6: 28-31).
É minha vez de vos perguntar, a vós que brigueis, luteis e mateis os outros em nome de Deus e da religião: Contendereis vós pelo Senhor? Caberá a vós de vir em Seu socorro? Se o Senhor é Deus, que Ele mesmo defende Sua causa contra aqueles que blasfemam Seu Grande Nome. Não vos lembreis que Ele impediu um dia um dos Seus discípulos de Lhe prestar esse tipo de ajuda? Não disse Ele que quem mata pela espada, pela espada morrerá?
“E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo-sacerdote, cortou-lhe uma orelha. Então Jesus lhe disse: Mete a tua espada no seu lugar; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão. Ou pensas tu que eu não poderia rogar a meu Pai, e que ele não me mandaria agora mesmo mais de doze legiões de anjos? Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça?” (Mat.26: 51-54)

Sim, Deus entrará em juízo para Sua própria causa em tempo próprio, e branqueará o Seu Nome manchado pelas mentiras dos homens. Mas, até lá, isto deve ser assim para que se cumpram: as profecias sobre a vinda dos falsos messias e falsos cristos, a rejeição de Cristo e Sua doutrina pelos homens da nossa geração, a violência que encheu a terra, etc.
O Senhor nos ensina que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens; assim como todas as blasfêmias. Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão, porque ele é réu de pecado eterno. Jesus falou assim porque os judeus ultrajavam o Espírito pelo qual falava; dizendo: Está possesso de um espírito imundo (Mc.3: 28-30). Guardai-vos, portanto, de insultar as glórias e as autoridades estabelecidas por Deus na Sua Igreja! Porque, o fanatismo religioso vos impede de discernir as palavras desses pregadores de Deus e o Espírito Santo que os anima na obra.
            Não brigueis quando as pessoas insultam vosso pastor! Não fazeis disso um motivo para começar uma guerra religiosa! Lembrai-vos antes do Senhor Jesus que disse: " E a todo aquele que proferir uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado” (Lc.12: 10a). Se Deus perdoa aqueles que falam contra Jesus Cristo, à quanto mais razão perdoará Ele também aqueles que falam mal de nossos pastores, profetas, evangelistas, apóstolos e doutores? Abençoeis, não amaldiçoeis!
Aqui está o porquê, mesmo quando esses mesmos muçulmanos que matam os outros, por falarem mal do seu profeta, se atiram contra os princípios e fundamento da nossa fé; nós, os discípulos de Jesus Cristo, permanecemos calmos e serenos. Nós não declaramos uma "guerra santa" contra aqueles que falam mal de Jesus. Não decretamos a morte do autor de "Código Da Vinci", que ensina aos homens que o Senhor tinha uma amante e dela, uma filha. Nós não amaldiçoamos aqueles que contestam a ressurreição e ascensão do Senhor; mas teimam em defender que Ele (Jesus) vivia escondido para depois morrer de morte natural com a idade de 70 anos.
Quantas vezes desejaríamos ver os inimigos e detratores da nossa fé caírem mortos aos nossos pés, como Ananias e Safira? Como Herodes? Quantas vezes gostaríamos ter visto o fogo descer do céu e os consumir à todos? Ou a terra abrir-se e engoli-los todos, como no dia da rebelião de Coré? “Oh, isso aumentaria o temor de Deus”; pensamos nós. Nada disso! Eles estão sempre lá. Porque Deus no Seu amor perdoa ainda, hoje, os pecados e blasfêmias dos homens. DEUS USA DE PACIÊNCIA PARA COM OS PESCADORES. Porque, ainda não chegou o dia da Sua vingança. Leiam o Salmo 73 e entendem porque os maus são aparentemente impunes nos nossos dias.
            Portanto, não se coloquem no lugar de Deus! Cometereis maior injustiça ao tentar julgar prematuramente ou apressadamente os outros. Não é esse mesmo espírito extremista que animou os filhos de Zebedeu contra a aldeia de samaritanos, que se recusou em abrigar Jesus?
“Vendo isto os discípulos Tiago e João, disseram: Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir [como Elias também fez?] Ele porém, voltando-se, repreendeu-os, [e disse: Vós não sabeis de que espírito sois.] [Pois o Filho do Homem não veio para destruir as vidas dos homens, mas para salvá-las.] E foram para outra aldeia” (Lc.9.54-56)
Prestaram atenção na observação do Senhor? "Vós não sabeis de que espírito sois." Certamente não do Espírito Santo. O Espírito de Deus é contra qualquer forma de violência, seja ela física ou moral. A obra de Deus através da evangelização é para a salvar as almas, e não para perdê-las. Agora, quantas vezes já ouvi os cristãos amaldiçoando em nome de Jesus? Pastores de igrejas “livrando as almas para o diabo” como dizem, com extrema complacência; às vezes por motivos banais? Não façam isso! Tenham antes compaixão pelas almas dos outros! Cristo padeceu e morreu par a salvação de muitos deles.
Portanto, não combatem os homens. Lembrem-se que são esses adoradores nascidos da carne que combatem os filhos da promessa, não o contrário.
            Combatemos antes o bom combate da fé. Pregando a verdade com amor, para que não venhamos nós mesmos cair no extremismo. Mas, resistindo ao diabo com uma fé firme na doutrina apostólica. Aquela que concorda com as escrituras e não as fábulas. Sejam elas judaicas, católicas romanas, ou outras...
Eis o que a Bíblia nos ensina contra o extremismo religioso que denunciamos aqui:
Jacques, o Apóstolo:
“Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom procedimento as suas obras em mansidão de sabedoria. Mas, se tendes amargo ciúme e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.
Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.
Porque onde há ciúme e sentimento faccioso, aí há confusão e toda obra má.
Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.
Ora, o fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz.” (Ja.3: 13-18)
Judas:
“Contudo, semelhantemente também estes falsos mestres, sonhando, contaminam a sua carne, rejeitam toda autoridade e blasfemam das dignidades.
Mas quando o arcanjo Miguel, discutindo com o Diabo, disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse: O Senhor te repreenda.
Estes, porém, blasfemam de tudo o que não entendem; e, naquilo que compreendem de modo natural, como os seres irracionais, mesmo nisso se corrompem.” (Jud.1: 8-10)
Eis o que digo: Se alguém julga ser discípulo de Cristo, convém que ele saiba porém todo aquele que se encolerizar-se contra um irmão, já o matou; e insultando-o merece o inferno. Amai, mesmo aqueles que não compartilham a vossa fé, não olhai para eles como inimigos! Não amaldiçoem! Abençoem pelo contrário! Não se tornem extremistas... "Taliban cristãos"! Não. Não façam isso!
Além disso, a sabedoria que vem do alto é pacífica, moderada e ainda bondosa. E, desta sabedoria do alto, o apóstolo Paulo nos dá uma bela demostração, quando diz:
“Fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse eu debaixo da lei (embora debaixo da lei não esteja), para ganhar os que estão debaixo da lei; para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei.
Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.” (1Cor.9: 20-22)

Antes de nos deixar essa recomendação, pela Palavra de Deus:
“Ora nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos. Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo, visando o que é bom para edificação.” (Rom.15: 1,2).
Como o quê: o fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz. Leram assim: Paz! Porque a obra de Deus ou evangelização (como dizem) não é feito em meio a brigas e disputas. Aqui está o extremismo ditado pelo fanatismo religioso. E Deus é contra essas coisas!
Quem és tu, pois para julgar-se a outros, inclusive os servos alheios? O mestre deles não tem olhos para ver? Ultrajando e insultando os outros servos de Deus como fazem, não só estarão à desprezar a autoridade do Senhor que os nomeou e enviou para a colheita, como também estarão à insultar as glórias. Não vos lembreis do conselho de Gamaliel aos principais sacerdotes dos judeus no Act.5: 38.39? Pensam que estão à combater contra os homens, mas, na realidade, estão correndo o risco de combater contra o próprio Deus, quem os colocou na Sua própria Igreja (não a do seu Profeta). Se o poderoso arcanjo Miguel não se atreveu em pronunciar algum juízo de maldição contra o diabo; ele que teve um mandato do Senhor, por que julgai-vos que têm o direito de insultar os outros. É o extremismo religioso!
A conduta de um verdadeiro filho de Deus deve ser caracterizada pela mansidão que dá a sabedoria. Muitas vezes, ouvi os meus detratores dizer: "Nós o chamamos para um debate, ele fugiu porque ele não tem coragem ou não tem argumentos". Claro que não! A Palavra de Deus nos ensina que onde há amargo ciúme e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de maldades. Eu não posso conviver com estes tipos de coisas... Eu não quero isso não; de jeito nenhum. Prego a Palavra e compartilho o meu testemunho com os outros. Eu não faço os debates sobre a Palavra. Porque a palavra de Deus não é refutável ou questionável! São as opiniões que são discutidas. Agora, eu não sou um líder de opinião. Eu sou apenas um pregador do Evangelho de Cristo (não dos meus sonhos).
            E no meu zelo contra a apostasia da Igreja, travo uma tremenda batalha contra os espíritos enganadores que introduzem os cultos de personalidades na Igreja de Cristo. Pois à mim, Aquele que estabelece na obra do ministério disse-me assim: "Combater à ação dos espíritos enganadores e restaurar Verdade: Eis a obra para a qual te chamei".
No entanto, estou ciente de que minha pregação nunca irá pôr fim à esses cultos ou fechar qualquer seita perniciosa que seja. Pois, está escrito que estas coisas devem acontecer no nosso meio:
“E até importa que haja entre vós facções, para que os aprovados se tornem manifestos entre vós”. (1Cor.11: 19)
A vinda dos anticristos e tudo... eis o que denuncio na minha pregação. E estou confiante no Senhor, pois eu sei também que pelo meu testemunho muitos serão salvos da sedução que opera nestes meios e voltarão para Cristo: o Único Autor e Consumador da nossa fé. Pois, é a este nível que se concentra o meu combate. O diabo, bem sei, não me vai dar nenhum descanso. Isso me importa pouco! Pois, embora não agrada à maldizentes; estes falsos irmãos que se levantam e contra mim se levantarão ainda, não poderão contudo me causar dano algum; enquanto o próprio Senhor for Meu Ajudador na obra.
Que alguns de nós estejam animados por um zelo amargo na obra do ministério ou ter disposições maliciosos? Nós não perdemos o nosso tempo com eles. Porque, também neste caso, as escrituras devem ser cumpridas, e como Paulo, nos alegramos de que Cristo é anunciado de qualquer maneira. Deus fará o resto. Como está escrito:
 “Verdade é que alguns pregam a Cristo até por inveja e contenda, mas outros o fazem de boa mente; estes por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho; mas aqueles por contenda anunciam a Cristo, não sinceramente, julgando suscitar aflição às minhas prisões. Mas que importa? contanto que, de toda maneira, ou por pretexto ou de verdade, Cristo seja anunciado, NISTO ME REGOZIJO, SIM, E ME REGOZIJAREI” (Fil.1: 15-18)

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