A GRANDE CORRUPÇÃO NA HORA DO CLAMOR DA MEIA-NOITE
Duas mensagens e dois espíritos diferentes na obra

Levantai-vos, e ide-vos, pois este não é lugar de descanso; por causa da imundícia que traz destruição, sim, destruição enorme. Se algum homem, andando em espírito de falsidade, mentir, dizendo: Eu te profetizarei acerca do vinho e da bebida forte; será esse tal o profeta deste povo.” (Mi.2.10, 11)

Esses cultos que exaltam falsos cristos têm de facto uma aparência da piedade, mas negam o que faz a força da verdadeira piedade. E, a satisfação carnal que produz em vós essas reuniões não tem nenhum mérito ou recompensa para a alma.
“Ora, ouvindo Josué a voz do povo que jubilava, disse a Moisés: Alarido de guerra há no arraial. Respondeu-lhe Moisés: Não é alarido dos vitoriosos, nem alarido dos vencidos, mas é a voz dos que cantam que eu ouço.” (Ex.32.17, 18)
Os filhos de Israel cantavam? Não se tratava da alegria produzida pelo Espírito Santo. Estes sim são os efeitos de bebidas fortes e vinho que vos profetizam um homem andando segundo o vento e pelo espírito de falsidade. São estes mesmos gritos de júbilo que se ouviam no meio dos apóstatas de Israel, enquanto adorava o seu bezerro de ouro no lugar do Senhor. E por causa daquela mancha (idolatria), tal profeta vos leva à ruína; uma terrível ruína.
“E perguntou Moisés a Arão: Que te fez este povo, que sobre ele trouxeste tamanho pecado? Ao que respondeu Arão: Não se acenda a ira do meu senhor; tu conheces o povo, como ele é inclinado ao mal.” (Ex.32.21, 22)
Oh sim! Ainda hoje em dia, um povo inclinado ao mal tem prazer nestas falsas mensagens que exaltam falsos cristos.
Se bem entendi, há alguém sobre a terra neste momento que quer apresentar-se aos olhos da Igreja de Cristo como sendo o único profeta de Deus nesta geração, e, simultaneamente afirma de si mesmo ser o clamor a meia- noite, em cumprimento de Mat.25: 6.
Deixe-me dizer-lhes que neste dia do fim, levantaram-se de vários cantos desta terra, muitas pessoas que dizem o mesmo de si mesmo, em relação a outras escrituras da Bíblia. Não posso simplesmente permitir-me de mencionar os seus nomes aqui. Cada um de nós pode ensinar o que quer. Só Deus julgará tudo neste dia vindouro em que cada um vai prestar contas para si mesmo (e não em relação ao outro); como está escrito em Rom.14: 12. Pelo que, não faço disso uma preocupação minha.
Alguém deu crédito nisso? Não é meu problema! No que me diz respeito, só acredito no testemunho das escrituras. Não, nas interpretações particulares que as pessoas fazem delas. Esforço-me em apresentar Jesus Cristo na minha pregação, como único Senhor da Igreja, que é o Seu corpo e Sua noiva: o Único Autor e sobretudo, o Consumidor da nossa fé. Autor: porque é ele, Jesus Cristo que é a cabeça, o criador e realizador, promotor e executor da fé. Consumidor: a versão em Inglês traduz “the finisher” ou o "finalizador" para identificar Jesus como a pessoa que termina ou completa a obra de fé. Aqui está o Alfa e o Ômega: Aquele que começa e também Aquele que termina. Agora, que alguém me venha dizer que Ele (Jesus) enviou um substituto para terminar o Seu trabalho, nunca irei acreditar JAMAIS. É contra as escrituras. É contra o testemunho dos apóstolos.
Se me questionar saber se alguma vez ou de alguma forma me associei naquela interpretação de Mat.25: 6? Ou, se existe alguma semelhança entre o que eu ensinei à respeito do clamor da meia-noite e aquela tendência. Gostaria de dizer assim: CATEGORICAMENTE NÃO! Porque, tal como a Bíblia ensina, a diferença entre estas duas mensagens... entre estes dois ensinamentos sobre o CLAMOR DA MEIA-NOITE, se resume nas seguintes palavras do Senhor:
“ Respondeu-lhes Jesus: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de saber se a doutrina é dele, ou se eu falo por mim mesmo. QUEM FALA POR SI MESMO BUSCA A SUA PRÓPRIA GLÓRIA; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça” (Jn.7.16-18)
No nosso caso (e eu acredito que este é o caso de todos os verdadeiros servos de Deus verdadeiramente enviados) não demos testemunho de nós mesmos. Tal testemunha é falsa, seu testemunho também! É bom notar que não sou eu quem o diz; pelo contrário, é o próprio Senhor que assevera: o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há injustiça nele. Então o outro (isto é, aquele que fala por si mesmo buscando a sua própria glória) deve estar errado, e seu testemunho é injusto... como também injustificada. Isto é o disse que o Senhor. Estou citando-O apenas.
Além disso, o Senhor afirma também em Mat. 12.30, isto:
" Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha."
Comigo, quem? O único Senhor e Salvador. Comigo: A palavra de Deus, sendo o Deus-Criador. Comigo: O Filho do homem, ao mesmo tempo, o Filho de Deus... Filho Unigénito. Comigo: a Vida Eterna; aquele que veio do Pai. Comigo: A verdadeira luz que ilumina todo homem.
Assim, o verdadeiro testemunho é reconhecido nisso tudo: ele deve honrar ou buscar a glória d’Aquele em quem todos esses atributos são manifestados. Mas quando uma mensagem insistir... digo insistir em vos apresentar um homem; tal testemunho é falso! Podem até dar à este homem todos os nomes gloriosos que quiserem... assim como os católicos faz com o seu papa: santo-isto ou santo-aquilo; isto não muda nada. Até que para nós não é uma novidade, porque a unção do Espirito Santo já nos ensinou que tal homem é um anticristo. Está tudo dito!
Os profetas de Deus no Antigo Testamento, assim como os apóstolos e outros ensinadores da doutrina de Deus que encontramos nas escrituras, nós advertiram rigorosamente contra a adoração ou veneração de outros deuses. Mesmo quando nessas reuniões, o nome do Senhor ainda é referido como na adoração do bezerro de ouro em Êxodo 32.
            Qual foi a mensagem naquele dia: “Então eles exclamaram: Eis aqui, ó Israel, o teu deus, que te tirou da terra do Egito.”Prestam ainda atenção pelo facto que naquele dia, Arão edificou o altar e fazendo uma proclamação, disse: “Amanhã haverá festa ao Senhor!”. E, quando o povo veio tudo estava lá: os holocaustos e ofertas pacíficas, como no culto do Deus verdadeiro. Na verdade, eles foram presenteados com um falso deus..., alegou-se que era esse falso deus que os tinha tirado da terra do Egito. E o povo caiu na armadilha. Comeram e beberam e regozijaram-se, numa falsa adoração. O povo deixou-se enganar pela forma do culto que tinha elementos da doutrina de Deus: a maneira de apresentar holocaustos e sacrifícios... e tudo mais. Mas no fundo, o ensinamento de Arão naquele dia era uma heresia. Deus, que sonda os corações disse a Moisés:
“Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir da terra do Egito, se corrompeu; depressa se desviou do caminho que eu lhe ordenei; eles fizeram para si um bezerro de fundição, e adoraram-no, e lhe ofereceram sacrifícios, e disseram: EIS AQUI, Ó ISRAEL, O TEU DEUS, QUE TE TIROU DA TERRA DO EGITO.” (v.7,8)
Pois que ? Não perceberam mesmo nada? Todavia está patente aqui: que o povo perdeu a fé no Deus-Salvador, que lhe foi designado na pregação de Moisés desde o princípio. A adoração honra agora um falso deus exaltado no meio do povo de Deus; na casa de Deus; no lugar de Deus; como se fosse Deus. Sim, um falso deus que é apresentado ao povo como sendo “aquele pelo qual eles são salvos”. Eis o que acontece até no dia de hoje! Eis a razão pela qual eu abomino e combato o culto de personalidades (pouco importa o nom que é exaltado; como se de Jesus Cristo se tratasse) dentro da Igreja do Senhor.
Aí está, queridos irmãos! Não vos limiteis na forma do culto ou da mensagem; é preciso discernir o fundo. Caso contrário, caireis em corrupção sem se aperceber. Prostrar-vos-eis diante de um homem, os frutos de vossos lábios lhe oferecendo sacrifícios de louvores; pensando adorar a Deus. Aqui está a apostasia. Estais corrompidos em relação à doutrina. Não em relação aos homens. Considerem a Igreja de Laodicéia: um tipo da época em que vivemos… Esta igreja pensa se ter enriquecido. Ora, ao rejeitar a doutrina, ela empobreceu-se na realidade. Ela tornou-se cega. Ela não consegue mais distinguir a Verdade, nem a perceber. Ao rejeitar a doutrina original, ela perdeu o direito de herança para perto de Deus; como Esaú no dia em que rejeitou seu direito de primogenitura.
Aqui está o porquê eu nego em me associar com essas interpretações particulares no que toca o clamor da meia-noite; ou qualquer outra profecia da Palavra. Quer eu goste ou não, eu sou obrigado de lutar contra a ação desses espíritos enganadores para restaurar a verdade da Palavra. Porque, é para esse fim que eu sou chamado. Esta é a vontade d’Aquele que me põe no ministério. E, não fui eu quem iniciou aquela guerra.
Quando vos limiteis na forma, podereis até pensar que falamos a mesma coisa. Mas penetrando no fundo do que é anunciado, podereis perceber que nós pregamos a vinda do Reino do Céu. E o Senhor Jesus, na parábola, nos recorda a vinda iminente deste reino. Daí a necessidade urgente de preparar os eleitos para o rapto (arrebatamento) que se avizinha. Ora, o arrebatamento só se realizará com a vinda de Jesus Cristo, na condição de Esposo; e não pelo envio ou estabelecimento do reino de um profeta mensageiro na terra. Agora, se acreditarem que deveis vos reunir em torno de um homem-profeta como condição para serem arrebatados, esse problema é todo vosso. A Palavra de Deus NUNCA ensinou isso!
E vós que ameis à Deus… Podem até se perguntar por que Deus iria permitir tal coisa no momento em que os eleitos se reúnem em torno de uma mensagem da Palavra de Deus, sem misturas; que deve prepará-los e levá-los ao encontro do Noivo? A Bíblia ensina isso em 1Cor.11.19: "E até importa que haja entre vós facções, para que os aprovados se tornem manifestos entre vós”. Quem são aqueles que são aprovados? Senão, aqueles que se mantêm em equilíbrio na Palavra de Deus... Sem inclinações e sem fanatismo.
Lemos isso no Deuteronómio 13: 1-5:
“Se levantar no meio de vós profeta, ou sonhador de sonhos, e vos anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o sinal ou prodígio de que vos houver falado, e ele disser: Vamos após outros deuses - deuses que nunca conhecestes - e sirvamo-los!
não ouvireis as palavras daquele profeta, ou daquele sonhador; porquanto o Senhor vosso Deus vos está provando, para saber se amais o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração e de toda a vossa alma. Após o Senhor vosso Deus andareis, e a ele temereis; os seus mandamentos guardareis, e a sua voz ouvireis; a ele servireis, e a ele vos apegareis. E aquele profeta, ou aquele sonhador, morrerá, pois falou rebeldia contra o Senhor vosso Deus, que vos tirou da terra do Egito e vos resgatou da casa da servidão, para vos desviar do caminho em que o Senhor vosso Deus vos ordenou que andásseis; assim exterminareis o mal do meio vós.”
Eu creio com todo o meu coração que Deus tem enviado profetas na terra; mesmo nos dias em que vivemos. Mas, cuidado com o que o Senhor Deus nos diz aqui: se alguém se apresentar à vós como um profeta de Deus. Ainda que o seu ministério seja acompanhado por milagres, prestem mais atenção à sua pregação. Se a mensagem dele apresentar-vos novos salvadores ou outros “messias”, para além d’Aquele que nos é apresentado na doutrina original e que era desde o princípio; não lhe dêem ouvidos! Estais diante de uma provação que O próprio Deus permitiu para ver se ameis o vosso Salvador com todo o vosso coração; com toda a vossa alma. Porque, este Salvador é o vosso Esposo! Não vos prostituíeis pois espiritualmente! Voltem para o Senhor e afastam-se da voz deste estranho! Eis o que Deus recomenda ao Seu povo, quando depararem-se com alguém que anuncia doutrinas novas: “Após o Senhor vosso Deus andareis, e a ele temereis; os seus mandamentos guardareis, e a sua voz ouvireis; a ele servireis, e a ele vos apegareis”.
Será que perceberam isso? Voltem para Deus! Não temais tal profeta ou sonhador! Observem o que disse a doutrina de Deus e obedecem nessas coisas; sirvais ao Senhor e apegai-vos a Ele. Não vos apegais à esse sonhador. Apesar da popularidade que ele pode desfrutar hoje, Deus diz que ele morrerá. Eis a mesma coisa que Deus prometeu a Adão e Eva, caso eles se afastassem da sua doutrina. O pregador-serpente apregoou a rebelião contra Deus e Sua doutrina. A serpente jurou: “certamente não morrereis”. Apesar de tudo, eles morreram na mesma; e trouxeram a morte sobre todos os seus descendentes... sobre todos nós. Estejais pois cientes e compreendeis que toda doutrina que não leva a Deus, fala de rebelião contra o Senhor. O Eterno-Deus o diz aqui; o Senhor Jesus o confirmou em Mat.12: 30. Se a mensagem que anuncieis não congregam as pessoas em volta de Cristo e de outras ovelhas Sua que estão em outras pastagens; então estão à espalhar. Aqui está a revolta. Esta mensagem é sem sombra de dúvida uma pregação que desvia do caminho que o Senhor nosso Deus nos recomendou.
Como reconhecer o caminho certo? Vejamos o que Deus diz pela boca de Seu profeta. Jer.6: 16:
“ Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas. Mas eles disseram: Não andaremos nele.” (Jer.6: 16)
Então entendereis que o bom caminho (aquele por onde seguiram os pais da fé) está entre as veredas antigas. Não nas novas doutrinas; nas novas interpretações do Evangelho ou nas novas revelações que nos são trazidas hoje na terra. Essas coisas, pelo contrário, vos desviam daquilo que Deus disse desde o princípio. Leiam novamente 1Jn.1: 1-4 e voltem ao Senhor. Voltem na simplicidade que há em Cristo, e que caracteriza a nossa pregação ou mensagem do Evangelho.
            Que ninguém vos engane! O argumento segundo o qual Deus não fala por um pastor ou doutor, mas somente por um profeta é uma afronta; um insulto contra o próprio Senhor que, da Sua própria autoridade e de acordo com o Seu bel-prazer, fez dons à esses homens. Lembrem-se antes que, quando uma vez se levantou uma discussão em torno da doutrina de Deus; que, finalmente, juntou os anciãos da Igreja em Jerusalém (Atos 15: 2-20), foi da boca de Tiago que Deus devolveu a paz em Sua Igreja. Ora, este Tiago (o mesmo que escreveu a epistola com o mesmo nome) não era o irmão do apóstolo João, mas sim um pastor; um ancião da Igreja de Jerusalém. Na época, o apóstolo Tiago já havia sido morto por Herodes, E, é verdade que, naquela época, havia verdadeiros profetas na igreja (Ágabo sendo um deles); e graça do Senhor sobre Pedro em relação aos demais apóstolos é indiscutível. No entanto, foi Tiago que Deus usou naquele dia.
            Se não, me digam: porque Deus enviaria Filipe ao eunuco etíope, enquanto Pedro e os outros apóstolos não estavam muito longe de lá? O mesmo Deus que fez viajar Jonas na barriga de um peixe para pregar em Nínive, foi de repente incapaz de trazer Simão Pedro ao deserto? Filipe após ter batizado o eunuco poderia muito bem dizer: "Olha, eu te anunciei a verdade, mas se não reconhecer Pedro, o maior apóstolo de Jesus nesta geração… se não te levar até ele, não poderás ser salvo" (Falo como um tolo). Pois não! Eles saíram da água e Filipe não o viu mais. O que diríamos deste homem, ele estava salvo ou não?
            Eis exatamente o que dizem esses tolos: "Se você não reconhece o profeta de nossa geração não pode ser salvo". Isso é falsidade, o que eles vos ensinam lá! O mesmo Deus que usou o burro de Balaão para falar, não usaria um pastor ou evangelista que Ele mesmo estabeleceu, para operar a salvação naqueles que crêem?
A coisa até pode parece tão simples quanto isso... como um jogo de palavras. Mas, na verdade, trata-se de uma revolta ou rebelião; de uma revolução ou uma insurreição orquestrada na Igreja contra a autoridade da Sua cabeça: Jesus Cristo. Estariam talvez à pensar que estou à exagerar um pouco? Meditem antes as escrituras. O Senhor disse à respeito destes homens que Ele estabeleceu, isso:
“Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá a recompensa de justo.” (Mat.10.40, 41)
Assim, rejeitando estas testemunhas de Jesus, é o Senhor Jesus que vós rejeiteis e, portanto, o próprio Deus. Agora, se leram bem a partir do versículo 1, entendereis que o Senhor envia na missão Seus discípulos chamados apóstolos. No entanto, no versículo 41, Ele os chamam de "profetas". Por quê? Porque, na realidade o nome de "profeta" se aplica à qualquer um que fala em nome do outro. Podereis ainda ver que a mesma ordem de missão é repetida em Mat.28: 18-20; e depois em Atos 1: 8, desta vez com a promessa da vinda do Espírito Santo. E quando essa promessa se cumpriu no dia de Pentecostes, a Bíblia nos revela em Act.2 que, eles estavam todos cheios do Espírito Santo. Todos, isto é, cerca de cento e vinte pessoas (não só os apóstolos): todos receberam o Espírito Santo, e todos começaram a falar acerca do reino. As pessoas tentaram se zombar deles. Foi quando Pedro se levantou e lembrou a promessa de Deus, de acordo com o anúncio feito pelo profeta Joel: na verdade, todas estas pessoas receberam o Espírito de Deus e todos eles profetizaram. Que diríamos pois? Deus, no dia de Pentecostes, tinha qualquer coisa como uma centena de profetas só em Jerusalém. Notaram aquilo? Numa só cidade, cerca de uma centena de profetas. Pedro podia dizer aos outros: "Calem-se! É a mim que o Senhor deu as chaves do reino, por isso todos devem ouvir só à mim". Não, ele não fez isso!
Mas, quem foi, portanto, o maior de entre eles todos? Ora, tal pergunta não poderia jamais ser levantada entre os verdadeiros discípulos de Jesus. Porque, a única vez que esta questão subiu aos corações dos seus discípulos, O Senhor foi categórico, e disse:
“ Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que sobre eles exercem autoridade são chamados benfeitores. Mas vós não sereis assim; antes o maior entre vós seja como o mais novo; e quem governa como quem serve.” (Lc. 22 : 25, 26)
Hoje, ao exemplo dos reis das nações, os anticristos são os que procuram dominar sobre o rebanho do Senhor, e em vez de servir a Igreja, procuram pelo contrário exercer a sua própria autoridade sobre ela. As almas sem inteligência acreditam que estes obreiros fraudulentos são benfeitores, aos quais são dados nomes gloriosos, louvores e honras. Mas os verdadeiros servos de Deus são aqueles que permanecem humildes e se lembram desta ordem do Senhor:
“ Nem queirais ser chamados guias; porque UM SÓ É O VOSSO GUIA, QUE É O CRISTO. Mas o maior dentre vós há-de ser vosso servo. Qualquer, pois, que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar, será exaltado.” (Mat 23,10-12)
            Qualquer um que se exalta ou se recomenda a si mesmo é um anticristo. E, nesse momento em que o mistério da iniqüidade já opera, os eleitos irão reconhecer todos esses filhos da perdição que levaram a Igreja de Cristo na apostasia, examinando-os à luz das Escrituras. A escritura de 2 Tes.2: 3,4 identifica o homem do pecado, o filho da perdição que se apresenta na Igreja no meio da grande apostasia que antecede o arrebatamento da Igreja, como sendo:
“ … aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus.”
            Ora, é neste mesmo momento em que a apostasia se alastra, que o clamor da meia-noite se faz ouvir entre as virgens que se aprontam para o arrebatamento. Entendemos pois que, de acordo com a profecia bíblica, é neste preciso momento que será manifestada poderosamente o espírito do anticristo. Não vos surpreendeis pois que, entre aqueles que crêem e esperam o arrebatamento, venha se levantar um anticristo que se exalta acima de tudo que Deus confirmou. Ele tenta afastar os outros para impor-se ele mesmo. Este é um homem que busca a sua própria glória. Um verdadeiro opositor que alvoroça e excita as pessoas contra a ordem estabelecida pelo próprio Senhor na Sua Igreja; repudia a verdadeira adoração (a doutrina primitiva), até que se assenta no trono do Senhor e toma para si os atributos divinos que só Cristo merece. Atentai de perto para este homem: ele está ali na condição do Vigário do Filho de Deus; Seu substituto, então! Vós dizeis: “O Santo Profeta de Deus”? Então meditem as escrituras de Marcos 1: 24, Lucas 1: 35 e 4: 34, João 6: 69 e concordaram comigo que este título pertence a Jesus Cristo. Agora, um homem que quer parecer Deus é anticristo!
E, ainda que as escrituras de Lc.1: 70 e Atos 3: 21 falam acerca dos "santos profetas", notem que se usa o plural para diferenciar esses homens, do "Santo – o Único – de Deus"; Jesus Cristo, portanto. Não foi João Batista um profeta de Deus? Todavia, quando lhe foi feita a pergunta de saber se ele era "O Profeta", ele respondeu: Não! (João 1: 21). Se lhe fosse perguntado: "És um dos profetas"? Talvez a resposta teria sido diferente; mas perguntaram-lhe: "És o Profeta"? Então, lá ele respondeu: NÃO! Ele sabia quem era “O” Profeta. Nós sabemos também. Eis o homem! Como disse Pilatos. Aqui está O profeta que deve crescer e diante do qual todos devem diminuir. Porque, sendo Ele de cima, está acima de todos, e Deus não lhe dá o Espírito com medida. Os outros profetas são todos da terra (João 3: 30-34).
            Mas se eles são todos da terra, porque as escrituras os chamam "santos profetas"? Por causa do Espírito Santo, o Espírito da Verdade, que estava sobre eles. Ora, todos nós sabemos que é a verdade que santifica o homem pecador, que é da terra, aos olhos de Deus.
Agora, quando alguém faz-se chamar "santo" e ao mesmo tempo contradiz as verdades ensinadas pelo Espírito Santo; isto é uma aberração! Sim, é um absurdo! Porque é o Espírito Santo que transformou a Palavra viva em escritura e que sobre um pregador ungido, transforma novamente essas escrituras em Palavra viva. Sim, é o Espírito Santo que escreveu a Bíblia. Os homens só podem traduzir a Bíblia de uma língua para outra; mas não a escrever. Pois, é somente através do Espírito de Deus, que se conhece as coisas de Deus.
O Cristo vindo do Pai; vindo de cima: eis O Santo de Deus... O Santo Profeta! Qualquer homem que toma esta honra é um oponente... um anticristo. O Papa da Igreja Católica Romana, autoproclamou-se representante de Jesus, porém de Deus na terra. Sendo a única boca de Deus, ele pode até mesmo mudar a Lei de Deus, os Seus mandamentos e preceitos, e estabelecer novos princípios da fé para esta igreja romana. Este é o vinho da fornicação de Babilônia, a grande meretriz; e que opera pelo mistério da iniquidade, e cujo espírito anima essas igrejas e servos que também se prostituíram espiritualmente. E todo aquele que é animado pelo mesmo espírito (um espírito maligno, é claro) vai fazer a mesma: ele vai atribuir-se a si mesmo os títulos e reclamar-se dos atributos que só Cristo merece. Ele vai tomar o lugar do Espírito Santo e mudará a doutrina de Deus para estabelecer uma nova fé na Igreja. Uma fé baseada nele e não em Cristo.
            No final, ele estabelece os seus próprios pregadores, seus próprios pastores, os seus próprios apóstolos, etc. Um deles me contactou pelo telefone disse: "Eu sou o apóstolo do Profeta fulano". Outra afirmaria: "Eu sou o pregador da mensagem do profeta fulano-de-tal." Quem és tu para teres teus próprios apóstolos e pastores? Quem me pode convencer do erro? Um profeta de Deus tem o direito de ter seus próprios "profetas"? Estamos claramente diante da manifestação do espírito de Jeroboão, que, na época, também estabeleceu o seu próprio culto e nomeou os seus próprios sacerdotes, a fim de afastar o povo de Jerusalém, onde estava a verdadeira adoração. Eu sempre recusei de ter relações com essas pessoas. E eu quero que os eleitos se mantenham longe de tais homens. Que as igrejas dos santos estejam comprometidas só com Jesus e não com homens.
Não basta só dizer de sim mesmo ou autoproclamar-se "profeta"; é preciso sim o ser na verdade. Meditem nas escrituras: Daniel nunca disse aos babilónicos, nem ao rei da Babilônia: "Vejam, eu sou o profeta de Deus nesta geração". No entanto, todos nós sabemos que ele era um profeta; embora trabalhando ao serviço de um rei pagão. Este é também o caso do Rei David, o patriarca Jacó, e muitos outros, à respeito dos quais as escrituras testemunham que eram profetas. No entanto, eles não disseram nada de si mesmo à esse respeito. Que diremos? As obras de um profeta falam por si. E falam mesmo após a morte do justo. Guardai-vos pois dessas pessoas que se recomenda a si mesmo.
Eis a razão pela qual eu disse mais acima que, nós, não queremos de MANEIRA ALGUMA ser associados com uma mentira. Não, não há semelhança NENHUMA entre o que eu ensinei a respeito do clamor da meia-noite e esta interpretação tendenciosa da escritura de Mat.25: 6. Trata-se, na verdade, de duas mensagens ou ensinamentos diferentes em seus conteúdos; de dois espíritos diferentes na obra. E, se bem entenderam a lição contida na parábola das dez virgens, digo isso: nós não partilhamos nosso azeite com essas pessoas.
Já o disse e vou repetir mais uma vez, para vós que conheceram a graça que por Deus nos foi feita para a vossa edificação: Não vos associeis com esses idólatras! Não discutem as opiniões! Não briguem! Afastai-vos tão-somente! DISTANCIA-VOS DO ANÁTEMA!
            Quando eu recebi a ordem de Deus, de explicar ao Seu povo: a obra, por Ele, realizada no ÚLTIMO TEMPO. Tentei, desde então na minha pregação, de ajudar o povo de Deus a entender como, de cumprimento em cumprimento, as promessas divinas sucedem-se à outras neste fim do tempo; até que a coisa que nós levar na sala das bodas.
            Nas quatro pregações à que me referi acima, nomeadamente: "A obra de Deus no último tempo", "A mensagem do último tempo e o espírito do erro", "Da luz da tarde ao clamor da meia-noite” e depois “O clamor da meia-noite”; sempre me tenho esforçado também em ser fraco com os fracos e forte com os fortes. Não para discutir opiniões, mas sim para ganhar alguns para Cristo. Tendo o cuidado de me manter longe de toda personalização da profecia bíblica. Pois é justamente esta particularização das escrituras (relacionando-as a indivíduos e não a Cristo) que gerou os cultos de personalidades e outras heresias, naquilo que algumas pessoas identificam como “mensagem da hora” ou “mensagem do último tempo”.
            Imitando o exemplo do Apóstolo Paulo em 1Cor.9: 20-22, quando me vi em meio daqueles que acreditavam numa mensagem de Deus no último tempo, assim como na promessa da luz no tempo da tarde; fiz-me como um deles. Pois, na verdade, eu acredito sinceramente na hora tardia em que vivemos e na Palavra de promessa. Todavia, tentei lhes mostrar à luz do ensinamento do Senhor contido na parábola das dez virgens que, se eu acreditava no apelo de Deus que se fez ouvir na terra no tempo da tarde, quando as virgens saíram fora com as suas lâmpadas; não acreditava no entanto, que é no tempo da tarde que tudo se consumava. Era necessário pois, prosseguir a marcha à luz da Palavra que ilumina o caminho das virgens até atingir a meta. Que meta? O encontro com o Esposo. As pessoas tentaram confundir-me com os branhamistas. A minha resposta foi categórica: NÃO, eu não sou branhamista! Creio tão-somente na promessa das escrituras, é tudo. Creio e faço atenção na palavra profética que, como nos recomenda o apóstolo Pedro em 2Pe.1:19-21, é uma luz que brilha no meio da escuridão que cobre os povos da terra. E, ao mesmo tempo, acautelo-me em não dar crédito nas interpretações particulares da profecia bíblica, nem de acrescentar eu mesmo um pensamento humano.
Não nos ensina O Senhor na mesma parábola que tardando o noivo, a sonolência caiu sobre os corpos e o sono espiritual sobre as virgens? Sobretudo quando as lâmpadas começaram a se apagar. Entendem quem puder! A mensagem veio sobre a terra, mas o rapto da Igreja não se realizou porque o noivo ainda não tinha chegado. Mas gentes obstinadas pararam no tempo e interromperam a sua caminhada, e até hoje continuam a gritar sem discernimento: "No tempo da tarde haverá luz." A luz sim; o arrebatamento ainda não. O tempo passa e as luzes vão se apagando. Todos aqueles que receberam a mensagem da Palavra sem o Espírito Santo caíram por causa das suas próprias interpretações desta mensagem da Palavra de Deus. Porque é bom reconhecer que a mensagem tinha a unção (lâmpadas com azeite), enquanto, às virgens loucas não tinham a unção do Espírito (o azeite em vasilhas). Eu queria de todo o meu coração ganhar para Cristo alguns desses irmãos que acreditavam na promessa da luz no tempo da tarde; segundo Zac.14:7. A mesma promessa que nos é representada na parábola, em Mat.25: 1. Desejei ardentemente que eles possam entender que a mensagem anunciada não se destinava a lhes apegar ao mensageiro; mas sim a levá-los na presença do Noivo. E para tal, era preciso compreender as coisas que vem à seguir às primeiras e continuar a marcha. E fiz tudo para atrair a atenção destes irmãos sobre o facto que, o pregador por eles saudado como profeta de Deus, deixou claramente uma brecha entre o ministério do sétimo anjo (Laodiceia) e a pedra de esquina que representa O Cristo, no desenho da pirâmide que caracteriza a sua pregação sobre as eras da igreja. E na brecha escreveu: Espírito Santo. Demostrando tão nitidamente que fosse possível que não era o ministério do sétimo anjo que ligaria a Igreja (corpo) à Cristo (cabeça); mas sim um outro ministério após este: o ministério do Espírito Santo pelo qual falamos, nós. Nada feito! Os obstinados ficaram de pedra e cal diante do mensageiro gritando: o tempo da tarde… no tempo da tarde”. Um pregador deste movimento me confessou diante de muitos outros o seguinte: “Tarde e noite, é tudo mesma coisa. Nada mudou. O problema está em ti que não quer compreender”.
            Quando eu me encontrei com pessoas que acreditavam que, depois do tempo da tarde e com a duração da noite, Deus estabeleceu um servo fiel a distribuir mantimentos às virgens para que essas não desmaiam de fome e sede; na minha pregação intitulada: A comida armazenada (na brochura: A obra de Deus no último tempo), tentei persuadi-los de que eu acreditava nisso em parte. Porque as lâmpadas representam a Palavra e o azeite, a unção; pelo que cremos que sobrasse ainda uma unção falando nessa mensagem, enquanto as lâmpadas estiverem ainda acesas. Tentaram então me associar com aqueles que se identificam com o Ministério da Ewald Frank, e defendem que este homem é o servo fiel de Mat.24: 45,46. E que, segundo a interpretação feita deste último versículo (v.46), ele não iria morrer até que o Senhor regressasse para o arrebatamento. Então, tentei trazer alguns a Cristo, que é o cumprimento da profecia do reino que deve herdar as virgens prudentes. Esforcei-me em demostrar que não seria justo tentar eternizar ou imortalizar um homem que eles acreditavam ser portador desta unção para levá-lo na presença do Senhor. Porque? Pois na parábola, o Senhor nos revela que existe ainda um outro apelo ou chamamento que soa desta vez no meio da noite; quando se faz ouvir o clamor (Mat.25: 6).
            Tendo chegado aqui, podemos constatar que a unção que estava nas lâmpadas desde a chamada da tarde se apagou. Quando se fez ouvir o clamor, as virgens prudentes alimentaram as lâmpadas com o azeite que estava, em reserva, nas vasilhas e saíram para ir ao encontro do Esposo. Isto significa que somente irão participar no arrebatamento, aqueles que entenderam o significado da mensagem da Palavra de Deus, e olharam na direção indicada nesta (os que são representados na parábola pelas virgens prudentes). Aqueles que andam de acordo com o Espírito de Deus e não o de um homem. Agora me surpreende que haja também pessoas que querem se identificar à este clamor e particularizar de novo a profecia em relação a um homem. Eu digo “de novo”, porque se prestarem bem atenção ao desenvolvimento desta coisa, desde Mat.25: 1, as virgens loucas estão tentando identificar toda profecia de Mat.25: 1-13 ao homem e não ao reino: um profeta é-nos apresentado no tempo da tarde (Mat.25: 1); um outro homem (o servo fiel) que acompanha as virgens até Mat.25: 4, e, em depois, um outro profeta mais em Mat.25: 6. Tendo todos eles a mesma mensagem, em segundo plano: a salvação só opera no meio daqueles que se reúnem em torno desses homens. De que lado passou a Verdade? Ninguém tem a inteligência suficiente de notar que o primeiro versículo desta parabola começa com essas palavras do Senhor: “Então o reino dos céus será semelhante…”. Agora como quereis transformar o reino dos céus em “reino do profeta” ou “do servo fiel”? Foi chamado para ir ao encontro do Noivo (Senhor Jesus) ou desses profetas? De que lado passou a verdade?
Sim, assim como em Ex.32: 5, Arão edificou um altar para Deus, mas em honrar desta vez de um bezerro de ouro, com os mesmos holocaustos e sacrifícios pacíficos que se ofereciam ao Senhor, podemos observar aqui:

Veja-se, então, que não se trata de uma mera coincidência. Estamos, na verdade, perante a manifestação e a ação do mesmo espírito retrógrada que saiu com os filhos de Israel do Egito, tendo atravessado com eles o mar vermelho; e que agia por intermédio dos povos misturados que se introduziram na marcha do povo de Deus. Trata-se do mesmo espírito que, depois de tentar convencer várias vezes os filhos de Israel para rejeitar Moisés e escolher seus próprios "guias" para lhes trazer de volta no Egito; acabou em Ex.32, por mergulhar o coração do povo na idolatria. Não devemos nos esquecer que o "deus" em forma de animal era característico de deidades egípcias. Também hoje, existem povos misturados no meio dos que saíram das igrejas organizadas para se apegar à Cristo; andando pelo Espírito ao encontro do Esposo. E, pela influência desses povos misturados, a idolatria da Grande Babilônia é novamente manifesta entre aqueles que acreditam e aguardam a vinda de Cristo. Ora, essa idolatria se resume nisto: um SÓ homem é exaltado sobre o sistema de adoração, no lugar de Cristo. E, é este homem QUE SERIA A ÚNICA BOCA DE DEUS NA TERRA. Que diferença tem isso com o papado? Nenhum! Pois na realidade, é o mesmo espírito; com um mesmo propósito: rejeitar a Deus para que não reine sobre o Seu povo e colocar um homem no seu lugar. Como aconteceu com Israel, nos dias de Samuel.
            Prestem atenção nisto: quando os discipulos questionaram o Senhor sobre os sinais anunciadores da Sua vinda, Este começa assim:
“Acautelai-vos, que ninguém vos engane. Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a muitos enganarão.” (Mat.24:4, 5)
Se perceberam bem a resposta, entenderam portanto, que não se pode definitivamente falar da vinda de Cristo sem mencionar a sedução; desses sedutores que se apresentam à nós (ou nos são apresentados) como se do próprio Cristo se tratasse. E o Senhor disse, "eles enganarão a muitos". Portanto, não estranheis de ver essas falsas doutrinas se espalharem rapidamente, e muitas pessoas acreditam nelas. O que está escrito, está escrito! E tem que ser assim. Mas, se és um eleito, lembre-se que o Mestre disse: "Acautelai-vos, que ninguém vos engane". E, não se trata de qualquer sedução. Trata-se pelo contrário da sedução que, pela forma, age "de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.”. Agora, para tentar enganar os eleitos, é preciso de algo mais forte do que fábulas profanas: uma doutrina ou ensinamento que, considerado na forma, parece tão verdadeiro quanto desejável para dar entendimento. Enquanto no fundo, não passa da doutrina do pregador-serpente. Portanto, não subestimei estes falsos cristos; nem os falsos profetas que corrompem, hoje em dia, o Conselho de Deus.
No entanto, na parábola do Mat.25, o Senhor começa Seu ensinamento assim: "O reino dos céus será semelhante a dez virgens...". Reino dos céus e não reino dos homens: é aqui onde reside toda diferença entre a nossa pregação e a deles. E o anjo de Apocalipse 19: 10, que reprendeu João da sua insensatez, recomendando-lhe solenemente de se acautelar da adoração dos homens; afirmou claramente isso: "o testemunho de Jesus é o espírito de profecia”. Então, se reconhecemos que a parábola das dez virgens é parte da profecia (eu creio nisto de modo absoluta), todo ou qualquer ensinamento sobre essas coisas deve ser o testemunho de Jesus. Agora se apoiarem-se nestes escrituras para testemunhar de um homem, então sois animados pelo espírito do erro. Porque, O Noivo que as virgens foram para encontrar no fim da sua caminhada é Jesus Cristo sem sombra de dúvida. Não um qualquer profeta. Ainda que fosse considerado por seus fanáticos como o maior de todos. Alguém uma vez me disse: "Sabias que o profeta (da sua igreja, claro) é maior do que Moisés, do que Paulo e seu ministério é muito mais gloriosa do que qualquer outro servo que tem aparecido na terra"? Como o poderia eu saber se a Bíblia não o disse? O Senhor fez de mim uma testemunha do que está escrito. Foi por isso que Ele me disse: "Examina tudo o que Eu te dei: está confirmado pelas Escrituras."
Isso é o que eu tenho pregado no que toca o clamor da meia-noite. Agora, se há alguém no vosso meio que quer reivindicar para si esta profecia de Mat.25: 6, esse problema não é meu! Não faço disso a minha luta.
Eu só quero que os eleitos (as virgens prudentes) entendem que a caminhada não acaba em Mat.25: 6. Porque a verdadeira interpretação de Mat.25: 6 leva-nos a discernir o apelo de Deus pelo Espírito Santo, que opera o avivamento ou o despertar que conduz as virgens na sala das bodas (Mat.25: 10). Aí onde as virgens loucas (que também foram feitas testemunhas dessas coisas) não poderão entrar (Mat.25: 11,12). Então, entre o versículo 6 e 10 temos a marcha... Ainda a caminho a percorrer. Então não parem!
No entanto, a corrupção nesta hora em que se faz ouvir o clamor da meia-noite é tal qual, muitas pessoas já perderam o entendimento daquilo que o Senhor realmente queria revelar ao Seu povo, no que diz respeito a essas coisas.
Quando o Senhor Jesus se refere a "virgens loucas" no Seu ensinamento, relativamente à herança do reino, e não a vinda dos profetas-Messias (insisto sobre essa coisa); ele não fala da loucura como de um insulto. Agora isso é o que muitos pregadores fazem nos dias de hoje: eles usam o termo "virgem louca" para insultar e desconsiderar todos os outros que não se identificam com os seus próprios grupos. Sobretudo entre aqueles que se identificam com a mensagem do último tempo. Perguntem-lhes: que são as virgens loucas? Eles vos dirão que estas representam todos aqueles que não fazem parte da ”mensagem” deles. No entanto, lendo atentamente a parábola, nos apercebemos que as sábias e as insensatas (loucas) estiveram algum tempo juntas... No mesmo lugar. Porém, no meio mesmo daqueles que acreditam e esperam a vinda do Esposo. Eis o que é ensinado na Parábola da Bíblia em Mat.25.
Não, queridos irmãos, a loucura a que o Senhor faz aqui referência é exatamente o oposto da sabedoria. Lendo em Deut.4: 5, 6, por exemplo, entendemos que a sabedoria consiste em observar e praticar as leis e ordenanças do Senhor. O homem sábio é aquele que aceita os preceitos ou mandamentos de Deus (Prov.10: 8). E podereis também notar que as virgens sábias são chamadas de "prudentes"; enquanto as loucas são também chamadas de "tolas". No entanto, de acordo com as escrituras: a estultícia (loucura) é o castigo dos insensatos (Prov.16: 22). Esses tolos que não prestam atenção aos preceitos do Senhor; mas sim, deles, pervertem o sentido. Sendo pois assim... se é que essa loucura é um castigo de Deus, então só poderíamos entender isso melhor, considerando a escritura de 2 Tes.2: 11-12:
“E por isso Deus lhes envia a operação do erro, para que creiam na mentira; para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na injustiça.”
Não devemos nos esquecer que, no caminho que conduz na glória, e entre os que receberam a revelação da verdade, há tanto sábios quanto tolos.
Virgens loucas? Portanto, não se trata das igrejas dos outros que não querem acreditar naquilo que confessamos, nós. Trata-se, todavia, de todos aqueles que receberam a revelação da palavra profética (luz das lâmpadas), mas tiveram prazer na injustiça, ao invés da verdade. E como castigo, Deus lhes enviou a operação do erro para que creiam na mentira, e sejam julgados e condenados. Atentai na parábola... O Senhor vê aquelas virgens vir mais tarde e disse: “Em verdade vos digo, não vos conheço”.
Isto é o que foi dito na nossa mensagem sobre o clamor da meia-noite. Cuidai pois de vós mesmos porque, este é o tempo em que o julgamento começa na casa de Deus. Cuidem pois que a luz que há em vós não seja trevas. Além disso, nós vos pedimos a sair ao encontro do Esposo, não dos profetas!
“Levantai-vos, e ide-vos, POIS ESTE NÃO É LUGAR DE DESCANSO; por causa da imundícia que traz destruição, sim, destruição enorme. Se algum homem, andando em espírito de falsidade, mentir, dizendo: Eu te profetizarei acerca do vinho e da bebida forte; será esse tal o profeta deste povo.” (Mi.2.10, 11)
Não, Mat.25: 6 não é um lugar de descanso para os eleitos que aguardam pelo arrebatamento! É, antes, uma trombeta que soa para a saída dos acampamentos (para aqueles que entendem a revelação de No.10: 6). Sim, as trombetas representam essas mensagens proféticas destinadas a iluminar nossa caminhada em meio das trevas que cobrem a terra. No entanto, quando a trombeta toca para a segunda vez (estamos a falar do clamor no meio da noite, como do segundo apelo de Deus para ir ao encontro do Esposo, depois do apelo de Mat.25: 1), ESSAS VIRGENS ACAMPADOS DEVEM PARTIR. Porque, AÍ ONDE SE ENCONTRAM QUANDO SE FEZ OUVIR O CLAMOR NÃO É UM LUGAR DE DESCANSO. Amém!
Porque tanto tumulto ao meu respeito? Eu nunca disse às pessoas que eu era o pregador da meia-noite. NÃO! Eu nunca disse às pessoas que o tema principal da minha mensagem é o clamor no meio da noite. NÃO! O Senhor disse-me: "Vá dizer a meu povo: EIS QUE CEDO VENHO".
Jesus cedo vem! Este sim, é o tema principal do meu testemunho do evangelho. Consentem pois que isto esteja de acordo com a Escritura de Mat.25: 6; porém, com o clamor da meia-noite. Porque deve ser assim! Acreditamos que o relógio de Deus indica esta hora. E que para tal, já é chegado para nós o tempo de despertarmos do sono, e de nos prepararmos para o grande encontro com o Esposo. E não só nos preparamos, como também continuamos a nossa marcha que, durante o tempo foi interrompida; por causa da escuridão espiritual provocada pelas interpretações particulares da palavra profética. Prosseguimos pois esta caminhada, agora que a luz nos foi trazida pelo Espírito Santo que, doravante interpreta por nós a profecia que é da Sua autoria.
“Ele me respondeu, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos. Quem és tu, ó monte grande? Diante de Zorobabel tornar-te-ás uma campina; e ele trará a pedra angular com aclamações: Graça, graça a ela.”(Zac.4:6,7)
Sim, agora que a verdade da doutrina primitiva é restaurada pelo Espírito (e a nossa fé também); prosseguimos a nossa marcha com aclamações: “Graça, graça a Jesus; a Pedra Angular”. Não por força (ou violência) nem por poder; mas sim pelo Espírito. Eis aqui a obra realizada pelo próprio Senhor na hora do clamor da meia-noite. Sim, dizemos: “Graça à Jesus”; não “graça aos profetas”. Nós clamamos o Esposo que nos é apresentado pelo Espírito, e não o homem (que é o simples instrumento) pelo qual o Espírito Santo fala. Nossa caminhada só vai terminar na sala das bodas. Compreendemos então que, o final da nossa andança não está em Mat.25: 6; mas sim em Mat.25: 10. Sim, quando Mat.25: 10 se cumprirá, então o arrebatamento será consumado. É por isso que nós lutamos; é por isso que corremos não como a coisa incerta, mas, para arrebatar o prêmio da nossa celeste vocação que está em Cristo Jesus.
Aprendei a lição da marcha de Eliezer com a Rebeca que só acabou quando a noiva se juntou ao Noivo. E, Eliezer não se apresentou a si mesmo… não falava de si mesmo; ele testemunhava do Esposo ao longo de caminhada. É nisso que consiste a missão de um verdadeiro profeta.
Se alguns se alegram em sua vocação terrestre, tendo já encontrado na pessoa dos profetas, o preço do seu chamamento, nós sentimos pena deles. No entanto, não queremos de maneira nenhuma nos deter com eles. E por nenhuma razão, nos associarmos com a loucura deles.
Lembrem-se que o verdadeiro clamor da meia-noite, de acordo com o ensinamento do Senhor revelou dois grupos distintos, e que caminham em direções opostas. Os sábios se recusam a compartilhar seu azeite com os tolos. Por quê? Porque não somos animados pelo mesmo espírito. Não temos a mesma unção. As virgens prudentes estão caminhando ao encontro do noivo; enquanto as loucas vão procurando AQUELES QUE VENDEM o azeite. Mas quem são esses vendedores de azeite no meio da noite? Que o entendido entenda!
No que diz respeito aos eleitos (pois eles são essas virgens prudentes que guardam a Palavra), NINGUÉM lhes deu azeite no meio da noite. Porque aquelas virgens prudentes tiveram sempre o azeite em reserva com elas. E é este azeite que as iluminou, as separou das virgens loucas, e as conduziu até na sala das bodas.
            Pelo que, foi dito isto no testemunho dos apóstolos em 1 Jo.2: 20, 26-29:
“Ora, vós tendes a unção da parte do Santo, e todos tendes conhecimento (...)
Estas coisas vos escrevo a respeito daqueles que vos querem enganar.
E quanto a vós, a unção que dele (o Senhor Jesus Cristo – Atos 1: 8) recebestes fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como vos ensinou ela, assim nele permanecei.
E agora, filhinhos, permanecei nele; para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança, e não fiquemos confundidos diante dele na sua vinda.
Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele.”
Entendem agora que é pois de Jesus, o Santo, que recebemos a unção que nos dá o conhecimento (não de um “santo profeta-homem” no meio da noite). E já compreendemos que nenhuma mentira vem da verdade.
Quem são então, aqueles que estão tentando nos enganar? Estes são os vendedores de azeite do meio da noite, que interpretam a mensagem da Palavra de Deus com uma unção invulgar, que os caracteriza só eles; portanto, o próprio azeite deles.
De acordo com o testemunho da Palavra, está dito no versículo 27, isto: só podemos permanecer em Cristo, se permanecermos nos ensinamentos da Sua própria unção. Se permanecermos em Cristo Jesus, então nós temos a garantia de que quando Ele aparecerá nós não seremos confundidos e expulsos da Sua presença, como as virgens loucas. Porque de acordo com 1Jo.2: 24,25, devemos nos apegar no que foi-nos ensinado e ouvido desde o início, para termos a vida eterna. É por esta razão que anunciamos, nós, a mensagem da restauração na fé primitiva.
            Enquanto isso, entendem como o diz a Palavra que, se sabeis que o Senhor é justo, também devem reconhecer que quem pratica a justiça é nascido dele. E a justiça consiste em buscar a glória do Senhor e não a glória de homem como alguns o fazem, hoje em que opera a corrupção na hora do clamor da meia-noite. Acautelai-vos, portanto, de todos aqueles que vendem seu próprio azeite. Considerem o que o Senhor diz em Mat.25: 9: “Mas as prudentes responderam: não; pois de certo não chegaria para nós e para vós; ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós. Nota-se que não são as virgens prudentes que vão a procura dos que vendem o azeite, mas as tolas que desprezaram o azeite no início da marcha. Nota-se também que as prudentes NUNCA disseram às tolas: “Comprai-os para nós”; mas sim: para vós. Fica assim patente que esses grupos de virgens não tem a mesma unçãonão são animados pelo mesmo espírito; e sobretudo, que as virgens prudentes NÃO QUEREM NADA A VER COM AS TOLAS e NÃO QUEREM TER NADA EM COMUM COM ELAS. Então, quem me pode convencer do erro quando eu digo aos eleitos: Não vos associeis à esses idolatras? Não é: assim diz o homem; mas o Senhor!
Se creram que eu sou um servo de Deus, que ninguém vos engane pois alegando que, no tocante o clamor da meia-noite, nós pregamos a mesma mensagem; ou que somos animados pelo mesmo espírito. Não! Trata-se, na verdade, de duas mensagens diferentes e dois espíritos diferentes em obra: o Espírito Santo agindo para a salvação de todos aqueles que receberam o amor da verdade para serem salvos; e o espírito do erro operando para a sedução de todos aqueles que, tendo rejeitado a Verdade de Deus claramente desvendada, tomam prazer na injustiça.
Que ninguém vos engane, dizendo: "quem não é contra nós é por nós ". Não! Essas palavras se aplicam ao Senhor e aos discípulos que trabalham com Ele no ministério. Então, nós não queremos que se fazem uma aplicação disso em relação à nós e os agrupamentos religiosos que tomam prazer na injustiça; sobretudo os que exaltam um homem, no lugar de Deus. Nós não somos contra ninguém. Isso não significa, no entanto, que concordamos ou comungamos com aqueles que fazem essas coisas. Nós evitamos tão-somente as disputas causadas por questões loucas e sem fundamento nas Escrituras, que levantam essas pessoas que naufragaram no tocante a fé. Pois, isto produz maior impiedade e não tem benefício nenhum para a nossa fé. Nós cuidamos de nós mesmos, e na Palavra; para evitar de cair no extremismo religioso que nós condenamos. Nós fazemos a nossa parte. O Senhor fará a Sua e cabe à Ele decidir, quem irá entrar e quem ficará de fora; como isso nos foi ensinado em Mat.25: 10-12. Naquele dia, os bons servos... todos aqueles que têm sido fiéis, não só nas grandes coisas ao ponto de ser vistos e exaltados pelos homens, mas também no pouco; receberão a recompensa deles. Enquanto os servos inúteis, os maus e preguiçosos serão lançados nas trevas exteriores. Aí onde haverá choro e ranger de dentes. Vigiamos pois, e oramos para que não caímos em tentação!
Misericórdia divina, poupe-me esta vida! Se alguns querem se saciar de todo o ouro do mundo; quero eu, me fartar da justiça de Deus. Se há alguns que são estimulados na obra pela fama que gozam entre os homens; eu quero ser estimulado pela revelação da Tua palavra que alegra o meu coração. Pelo que entre a popularidade e o temor de Deus num ministério discreto, eu fiz a minha escolha na segunda opção.