O MATRIMÓNIO NA VONTADE PERFEITA DE DEUS

A luz da Palavra de Deus nos revelou claramente nesta pregação que depois de criar a mulher, Deus revelou pelo laço do matrimónio a sua vocação de esposa, afim de permanecer ligado ao homem por cuja causa ela foi criada, e cumprir a sua missão de mãe ao carregar e reproduzir a semente do homem, permitindo a este de se multiplicar na terra; segundo o Propósito de Deus revelado no começo em Gen.1:28. Foi por esta finalidade que Deus INSTITUI O CASAMENTO. Eis porque a escritura diz que : « a mulher foi criada por causa do homem..:”.
Ora, ao desviar a mulher da sua vocação de esposa, Satanás conseguiu desnortear o verdadeiro sentido do matrimónio, segundo Deus. Consagrando deste modo o adultério e gerando a prostituição na terra. A mulher tendo-se tornado pela malícia do diabo, um instrumento de sedução. Temos assim, hoje em dia, muitas mães que nem por isso são esposas. Multiplicando-se na terra fora da Vontade perfeita de Deus. Isto é: de qualquer jeito e com qualquer um.
Considerai mais uma vez: “a mulher foi criada por causa do homem…. Não foi dito: “…por causa dos homens” (no plural), mas sim do homem (como de um só, no singular). Eis porque na Bíblia, a prostituição é condenável ao mais alto ponto. Uma mulher não pode ter muitos parceiros, mas um só. É a mesma coisa para o homem!
Em Mat.19:3-12, os fariseus questionaram Jesus sobre o casamento: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que Aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez. E disse: Portanto deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem”.
É notório que neste dia da Restauração de todas as coisas, la Verdade da Palavra de Deus sobre o matrimónio deve também ser restabelecida no meio dos santos. Pelo que, digo-vos pela Palavra da Verdade: a poligamia (um homem com mais de uma esposa) e a poliandria (uma mulher com mais de um cônjuge) são tradições humanas em flagrante contradição com o que estava “no princípio”. Pouco importa o que o mundo neste dia presume e ensina, o justo, quanto à ele, sabe discernir que na Palavra de Deus trata-se desde o princípio (e aqui confirmado na resposta de Jesus: de “UN” homem e de “UMA” mulher que, unidos pelo laço do matrimónio deixam de ser “DOIS” (não foi dito três, quatro… mas sim DOIS) mas “UMA” SÓ CARNE. Como no dia em que foram criados (Gen.5:1,2). Todo o resto é inspirado pelo diabo, sendo característico da fraqueza humana em consequência da transgressão de Éden tal como o Espírito de Deus nos revelou neste dia através desta pregação. 
Agora, quando alguém vem me dizer que há pregadores que defendem a poligamia sob pretexto que Abraão, Jacob, David, Salomão, etc… eram polígamos; pelo que hoje fazem a mesma coisa, Trata-se de um GRAVE compromisso com a Palavra de Deus que se transforma em ERRO DOUTRINAL. Agora, compreende o porque que enquanto recebia a revelação desta pregação, a Palavra de Deus me foi assim dirigida:
Cada homem tem as suas fraquezas, mas quando alguém procurar justificar as suas fraquezas pela Palavra de Deus, ACABA FAZENDO COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS, e todo compromisso com a Palavra de Deus, e todo compromisso com a Palavra gera UM ERRO DOUTRINAL e essa produz a MORTE”.

Não façais tal, meus irmãos! 
Pois que? Tal como é bem verdade que a poliandria é altamente repugnante; é bem verdade também que Deus nunca consagrou a poligamia. No começo, mesmo depois da queda da Eva, Deus nunca deu à Adão uma outra esposa; Ele não podia separar o que Ele mesmo ajuntou.  Pouco importa quartas mulheres Abraão, David, Salomão e o outro… tiveram; a Verdade é inequívoca, pois revela que eles não andaram na VONTADE PERFEITA de Deus no que diz respeito o matrimónio. Não está escrito: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados GRATUITAMENTE pela Sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus”? (Rom.3:23,24). Pelo que, todos esses homens de Deus, (tal como nós, claro!) são justificados pela graça de Deus que suscitou para nós, Seus eleitos, um Redentor que encarregou-se das nossas fraquezas e, para elas pagou um alto preço.
Paulo escreve: “Sejais meus imitadores como eu o sou de Cristo”. O que significa isto? Que o que devemos imitar num servo de Deus é O MODELO DA FÉ que o mantém ligado à Cristo. Não as suas fraquezas ou seus erros como homem. Não imiteis tais coisas e, ainda não o julgueis para tal! Se de um verdadeiro servo de Deus se tratar, ele é GRATUITAMENTE JUSTIFICADO em Cristo Jesus. Não podeis intentar uma acusação contra ele. Pois Deus é quem o justifica. Todavia, eis o que digo: não imitai as suas fraquezas.
Dou-vos um exemplo rapidamente: Deus escolheu Salomão e deu-lhe uma sabedoria tal qual, em toda humanidade, ninguém foi achado superior à ele à não ser Cristo Jesus. Deus escolheu-o para der o edificador do primeiro templo de Deus sobre a terra. E, Salomão cumpriu toda a obra de Deus para a qual Ele o estabeleceu sobre o trono. Mas, para que toda gloria e mérito, sejam atribuídos só à Deus que faz dons aos homens, a natureza humana de Salomão revelou muitas fraquezas, ao ponto de se encurvar diante dos ídolos dessas mulheres pagãs com que andou. Que diremos pois à respeito disso? Deus se teria enganado à respeito do Seu instrumento? De jeito nenhum !
Muito antes que tais fraquezas se tivessem manifestadas, Deus tivera dito exactamente à seu pai David, o seguinte :
“E há de ser que, quando forem cumpridos os teus dias, para ires a teus pais, suscitarei a tua semente depois de ti, a qual será dos teus filhos, e confirmarei o seu reino. Este me edificará casa, e Eu confirmarei o seu trono para sempre. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; e A MINHA BENIGNIDADE NÃO DESVIAREI DELE, COMO A TIREI DAQUELE, QUE FOI ANTES DE TI... (1Cròn.17:11-14). E, ainda: “Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho. E, SE VIER A TRANSGREDIR, CASTIGÁ-LO-EI COM VARA DE HOMENS, E COM AÇOITES DE FILHOS DE HOMENS; MAS A MINHA BENIGNIDADE SE NÃO APARTARÁ DELE, COMO A TIREI DE SAUL, A QUEM TIREI DE DIANTE DE TI(2 Sam.7 :14,15).
O mesmo Deus que rejeitou Saul, jurou que não iria rejeitar Salomão. Este estava porém protegido pela fidelidade e benevolência de Deus. Deus castigou Salomão pelo mal que fez, por meio das tribulações que este sofreu na sua carne (Ler com atenção o livro de Eclesiastes, sobretudo a conclusão e, entendereis). Quanto ao seu trono e ao seu reino; tal como para sua alma… todo estava protegido pela condescendência de Deus.  Assim é com todos os Seus servos que acharam graça diante dos Seus olhos. Não imiteis tais coisas! A medida da graça difere de uma pessoa para outra. Como está escrito:
Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia; Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece… Logo pois compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer (Rom.9:15-20).
Alguém leu bem essa escritura? Deus não disse:“Terei misericórdia de quem terei misericórdia”. Não! Ele, antes disse: “Terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia”. Ele não utiliza duas vezes o futuro. Mas sim, um futuro e um presente. Isto significa que, a misericórdia e a compaixão de Deus acompanham aquele à quem Deus já fez graça no Seu Plano de Salvação; de acordo com a Sua eleição soberana. 
Assim, Deus faz graça à quem Ele quiser. Pelo que a Escritura declara BEM-AVENTURADO o homem à quem Deus imputa a justiça sem as obras:
 “Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas e cujos pecados são cobertos. Bem-aventurados o homem a quem o Senhor não imputa o pecado” (Rom.4:6-8).
Quem és ó homem para julgar Deus? Um vaso poderá contestar com o oleiro que o fez? Não pecais pois de propósito, dizendo: “Alcançarei a misericórdia divina como Salomão… David… Abraão”. Isto é uma aberração! Isto é iniquidade!
Ora, se estiver diante de alguém que recorre na fraqueza manifesta de um dos servos de Deus para justificar o seu próprio comportamento dissoluto, podes crer que estás diante de um iníquo ou um injusto, um ímpio, um profano ou ateu. É isso!  E, quando um pretenso pregador do Evangelho erga essas fraquezas em doutrina na igreja (tal é o caso dos que apregoam a “doutrina” da poligamia na igreja), estás então diante de um obreiro fraudulento; umsedutor. Afastai-vos de tais!
Já o tinha dito e volto à insistir mais uma vez: A POLIGAMIA NÃO ESTÁ REVELADA NA VONTADE PERFEITA DE DEUS SOBRE O MATRIMÓNIO, POR ISSO NÃO DEVE CONSTAR DA DOUTRINA NA VERDADEIRA IGREJA DO CRISTO! No ritmo em que andam as coisas, não ficarei assustado se algum dia um desses falsos ministros se levantar no nosso meio para defender o casamento entre homossexuais. É certamente aí onde nos levará esta apostasia. Porque está escrito que “os maus irão de mal para pior”.
É a mesma coisa com o DIVÓRCIO! O Senhor Jesus nos revela nitidamente nesta mesma Escritura de Mat.19:3-12 que, o divórcio surgiu no meio do povo de Deus como uma permissão, na Lei de Moisés; por causa da dureza dos corações, mas que no princípio não era assim. Ora, essa “dureza de corações” é gerada pela INCREDULIDADE que conduz à resistência e a desobediência na Palavra de Deus. E, no caso do matrimónio, essa incredulidade termina no adultério. Isto é: o homem se ligando à mulher que não devia esposar na vontade perfeita de Deus e vice-versa.
Se nos lembrarmos aqui que o primeiro escândalo sobre o matrimónio no Éden, foi consequência da desobediência na Palavra de Deus, então compreenderemos porque que na antiga aliança, Deus tivera expressamente proibido o matrimónio entre Israel (Seu povo) e as nações pagãs: por causa do permanente conflito entre a Palavra de Deus e as tradições pagãs inspiradas pelo diabo. Conflito esse que gera a confusão nos lares e dá luz à todo tipo de escândalos e todas essas más coisas que são manifestas nos casamentos dos filhos dos homens, hoje em dia. As constantes contendas nos lares hoje, são consequência da apostasia sobre o matrimónio.
Hoje ainda, na vontade perfeita de Deus, O MATRIMÓNIO ENTRE O FIEL E O INFIEL NÃO É PERMITIDO! DEUS NUNCA AJUNTOU TAL COISA! ELE NUNCA O FARÁ! Pelo que, quando alguém afirma: “Que ninguém separa o que Deus ajuntou”, é preciso que se faça primeiro atenção no que está realmente dito na Palavra de Deus; pois está escrito:
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis, porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhãoem a luzcom as trevas? E que concórdia entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel ? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos ?..” (2Cor.6:14-17).
Considerem isso? Entenderam agora? Aquela união não leva ao lado nenhum! O fraco na fé correrá o risco de fazer um compromisso com a Palavra de Deus; de cair como Adão, e de se ver separado de Deus. Esta é a morte espiritual ! E, tudo isso por causa de um falso matrimónio.
Foi por este motivo que Moisés prescreveu o divórcio! Como uma permissão, mas não como a revelação da vontade perfeita de Deus.
Ou, então já se esqueceram que o escândalo de Éden revelou duas sementes que deram luz à duas raças totalmente diferentes sobre a terra e sobretudo antagónicas ou inimigas. Por, causa desta inimizade permanente entre as duas raças, Deus não pode, porém, “ajuntar” duas pessoas tendo duas sementes diferentes: uma da Palavra, e outra da incredulidade. Trata-se de um matrimónio segundo a vontade de homens e não de Deus. Ainda que seja consagrado numa igreja; em nome de Deus! Trata-se apenas de uma cerimónia humana, um culto para a satisfação da carne.
E quando vejo muitas igrejas distraídas com inúmeros programas de casamentos; pregações e profecias baseadas essencialmente nas promessas de casamento, que atraem multidões nestes ajuntamentos onde as pessoas nem tão-pouco se importam de tomar posse da vida eterna que lhes é proposta; sendo incapaz de discernir a hora tardia em que vivemos; lembro-me então das palavras do Senhor, quando se referia aos dias anteriores ao dilúvio no tempo de Noé: comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento… Esta é a questão: Será que Deus tomava prazer nestes casamentos? Não! Deus tivera dito à Noé que iria destruir toda carne porque os filhos de Deus se deixaram seduzir pelas filhas dos homens que tomaram para si como mulheres (Gen.6:1-3). Essas uniões deram luz à uma raça rebelde da pior espécie. As tradições e a maldade do homem atrapalharam o Conselho de Deus. E veio o dilúvio… e os surpreendeu à todos! A mesma coisa está à acontecer hoje! Acautelai-vos!
E, ainda acerca desta permissão… deixai-me salientar aqui que Paulo também prescreveu a mesma coisa na Igreja ao dirigir-se aos gentios; sendo pelo Senhor constituído apostolo dos mesmos. 
Em 1 Coríntios no seu capítulo 7, respondendo a várias perguntas sobre o matrimónio, Paulo define diversos grupos nos versículos 8 à 16. Vamos aqui considerar dois deles que nos interessam bastante:
- Os crentes casados;
- Os “outros” (quer dizer a união mista entre o crente e o incrédulo).
Se prestarmos bem atenção à esta escritura, notaremos claramente isso: aos crentes casados, o apostolo disse que não é ele que manda, mas sim o Senhor, que A MULHER NÃO SE APARTE DO MARIDO. Isto confirma tudo quanto já dissemos nesta pregação em relação a vocação da mulher. Ela não foi criada para ser independente, livre ou emancipada; ela foi sim criada por causa do homem, seu esposo afim de cumprir junto dele à sua missão de mãe (eis o que devemos entender quando Deus disse: “Far-lhe-ei (ao homem pois) uma adjutora…”. Porém, se uma mulher crente se separar do seu esposo também crente, a Bíblia só nos dá duas alternativas ou possibilidades: que se reconcilie com o seu marido; ou então que fique sem casar nunca.
A preponderância do homem sobra a mulher neste caso é indiscutível. Uma mulher não pode decidir de pôr um termo no seu casamento, ela deve se sujeitar ao seu marido, como ao Senhor. Isto é justo diante de Deus. E, diante da sujeição da mulher, Senhor ordena : que o homem não deixe a mulher.
Mas, no caso à seguir, o apóstolo Paulo disse sem equivoco isso: “Mas aos outros, digo eu, NÃO O SENHOR”. Pois que? Em bom servo de Deus anunciando o Evangelho que lhe foi confiado por uma revelação directa do próprio Senhor, o apóstolo não recebeu, nem revelação, nem recomendação do Senhor sobre o casamento entre o crente e o incrédulo. Trata-se aqui de uma caso singular! Será que alguém consegue ver isso? Está aqui em causa duas sementes que pelas suas essências, não podem coabitar pacificamente por causa da inimizade que existe entre elas desde o princípio (Gen.3:15). A semente do crente obteve misericórdia de Deus, enquanto a semente da incredulidade foi endurecida.
Tal união não se enquadra na manifestação da perfeita vontade de Deus! Eis porque o apóstolo Paulo confrontado com este problema que se colocava na Igreja, limitou-se apenas à conceder uma permissão: se o incrédulo quer permanecer no lar, que o crente não o deixe. Mas, se o incrédulo quer se separar, então que se separe! Pois neste caso, o irmão ou a irmã não está sujeito à servidão do diabo ou do mal cujo jugo é manifesto na personalidade do incrédulo. E na Verdade deste caso o cristão não está ligado. Quem une ou ajunta os dois em casamento é o próprio Deus. Ora bem, em virtude de tudo o que foi aqui dito: Deus nada tem à ver com esse tipo de união. O irmão ou a irmã neste caso presente, vive com seu cônjuge incrédulo por uma permissão ou condescendência; por consentimento mútuo, enquanto o incrédulo ou a incrédula suportar a semente da Palavra de Deus manifestada no seu cônjuge. E Deus, na Sua misericórdia santifica o incrédulo nessa convivência; sendo este protegido pela fé do filho ou filha de Deus. Mas, quando a incredulidade fala mais alto, então a separação é consumada. Pois, como sabes, ó irmão, se salvarás tua mulher? E, como sabes, ó irmã, se salvarás teu marido? Deus nos chamou para a paz.   
      Digo-vos isto pela Palavra da Verdade. Pois, Deus me tem posto como um exemplo nesta geração. Eu, quem fiz um mau discernimento dessas coisas no dia em que escolhi para mim uma companheira. Vivi na carne esse duro combate que opõe as duas sementes: a e a incredulidade, no lar. Uma verdadeira podridão dos ossos.  
A Bíblia diz claramente que o homem pode do seu pai, herdar fazendas, mas a mulher é um dom de Deus, Quem a achou, achou a felicidade e a benevolência do Senhor. E, neste caso o divórcio não é nomeado.
É por este motivo que vou insistindo que: o divórcio não pode de modo nenhum ser considerado como uma doutrina da Igreja. O Senhor Jesus nos revela que no caso de dois crentes: um homem não pode repudiar sua mulher senão por causa de infidelidade ou adultério. Pois, neste caso a mulher teria renunciado à sua vocação. Ora, a Palavra nos ensina que os que querem casar, que o façam no Senhor.
Quando se fala de crente e do incrédulo, convém que não nos deixamos enganar pelas aparências O incrédulo não pode ser confundido com um ateu, ou o profano que chamamos vulgarmente “pagão”, ou melhor, aquele que não frequenta connosco a igreja. Não! O incrédulo é aquele que refuta a Palavra de Deus e nega de se submeter naquilo que é revelado na Palavra de Deus. É um endurecido! Sim! E, hoje em dia, muitos são esses incrédulos que « frequentam » as igrejas. Eles não entram na igreja na condição de “salvos”; pois nunca se arrependeram dos seus maus caminhos. Eles não são “convertidos”. Mas, tentam apenas de se adaptar às circunstâncias para atingir um fim (material sobretudo): a satisfação do desejo (ou ambição) que o motivou à vir nesse culto; a procura de um beneficio efémero tal como: dinheiro, sucesso, um cônjuge, uma cura… tudo menos a vida eterna. Acautelai-vos que ninguém vos engane!
E quando alguém me disse : “Pastor, não encontrei mulher do meu gosto na igreja. Será que não posso ir procurar uma lá fora e trazê-la na igreja para depois ajudá-la à se salvar…”? Escuta, ó homem! Não tens poder para salvar ninguém. Só Deus salva e acrescenta na Sua Igreja os que são salvos ! Abel não conseguiu vencer a semente do mal em Caim. O que te faz pensar que podes realizar tal proeza? 
Se não encontras alguém do seu « gosto » na igreja… é uma má coisa, sabias? Pois, a padrão para uma boa mulher é sem dúvida a sua obediência na Palavra de Deus e seu carácter humilde e sujeito; sua vida casta e reservada no temor de Deus. Ora, o “gosto” é fruto da paixão carnal; do desejo, porém o casamento é fruto de amor. Neste caso, só pode haver duas explicações: ou o momento ainda não chegou e convém aguardar como o fez Adão até que Deus lhe desse uma companheira ou então ainda não és convertido. Essa pode ser a razão que faz com que as mulheres humildes e discretas da Igreja te deixam indiferente. Sentes ainda atracção pela fantasia da mulher mundana, por causa do espírito do mundo que ainda domina em ti. É a mesma coisa para a irmã. Não tomem pois decisões precipitadas e imponderadas sobre o casamento! Cuidai por vós mesmos!
Ó quão glorioso seria o matrimónio, como no princípio, se tão-somente o homem e a mulher obedecessem da maneira mais simples na vontade divina revelada na Sua Palavra; permanecendo cada um por sua parte na posição que lhe confere essa Palavra? Assim, a condição da mulher deve ser restaurada na Igreja neste dia do fim; de acordo com a promessa! 

 

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