A MENSAGEM DO ÚLTIMO TEMPO E O ESPÍRITO DO ERRO

 

         Muitas coisas se dizem hoje sobre a famosa "Mensagem do último tempo”. Não podemos nos contradizer todos, e ao mesmo tempo termos todos razão. É o que me leva à falar da existência de um espírito do erro nesta mensagem em que os eleitos procuram se identificar. Considerai isso, quando duas pessoas afirmam ser todos servos de Deus, e que um deles afirma: "Não é permitido a mulher de ensinar"; enquanto o outro afirma o contrário. Se estas duas pessoas dizem que são animados pelo Espírito Santo, isto é uma aberração! Se fossem animados pelo mesmo Espírito, eles falariam a mesma linguagem, porque o Espírito produz a Palavra, Não é verdade? É nisto que Jesus faz referência quando disse: "É da abundância do coração que a boca fala". Estes dois não são animados pelo mesmo Espírito. Eles são animados sim, por dois espíritos diferentes que se contrariam. Um é o Espírito da Verdade e outro é o do erro. Um é o Espírito Santo e outro, a mente do anticristo.
Vejamos o que aconteceu no jardim de Éden. Deus disse: "Não comereis dele”; a serpente disse: "Podeis comer… não morrerão". Dois espíritos diferentes. Como neste caso distinguir o que está na verdade da falsificação? Consulte um árbitro. E neste caso, o árbitro deve ser absolutamente o próprio Deus, porque a discussão envolve a Sua Palavra. Se recorrer à um homem… um outro pregador; poderás cair no erro. O homem sempre tomou partido de alguém de acordo com os laços emocionais e psíquicos. Quando estiver em dúvida sobre algo relacionado com a Palavra de Deus, consulte a Bíblia. Aquele que tem o Espírito Santo diz as Palavras de Deus: a doutrina que está na Bíblia; e aquele que tem o espírito do erro esconde-se atrás do que é ensinado na sua organização religiosa. Mas, nosso URIM e TUMIM não devem ser a pregação de Billy Graham, de T. Lee Osborn, de Oral Roberts, de William Branham, de Ewald Franck, de Yonghi Choo, etc… mas sim, a Bíblia. Recebeste uma revelação divina? Tudo bem! Mas, examina isto à luz do que diz a Bíblia. Se não concordar com a Verdade das escrituras, seja humilde, rejeita essa coisa e poupa a sua alma duma morte certa. Amem!   
À respeito da mensagem de Deus para o Seu povo vivendo nesta última era, o missionário E. Franck no seu livro intitulado: "Apocalipse, um livro selado com 7 selos? ", escreva isto:
"A Palavra profética contém símbolos que de facto são de difícil entendimento. Muitas pessoas que sondam e ensinam a Bíblia deixaram esta palavra profética totalmente de lado, enquanto que outros expressaram os seus próprios pensamentos à respeito. Até agora não havia nenhuma literatura "up to date" realmente justa, iluminando de uma maneira equilibrada o mais recente estado de desenvolvimento que constantemente progride rapidamente. De fato era algo de bastante impossível, porque é só na hora do cumprimento de alguns eventos anunciados com antecedência pelas escritas santas que este desenvolvimento pode ser reconhecido, vistas, incluídas e colocou no seu justo contexto."   

Não só partilho da mesma opinião que ele sobre este ponto, como também acredito que o cumprimento do tempo nos dá uma luz nova que permite discernir nesta confusão os verdadeiros adoradores, dos fanáticos que acrescentaram o seu próprio raciocínio no Conselho de Deus, e vão directamente para a ruína, embora clamando: "Nós somos a esposa! Nós somos a esposa! ". Isto lhe sobreveio como consequência de um mau discernimento do tempo. Animado por este espírito do engano, muitos são esses que vivem o presente no passado.   
Que horas são (EXACTAMENTE) agora? Esta é a pergunta fundamental à que todo cristão tem que se esforçar de encontrar uma resposta, se não queremos corromper os nossos caminhos e passar ao lado do propósito de Deus. A resposta exacta à esta pergunta nos é dada na revelação da Parábola das dez virgens.   
Muita gente, especialmente esses que se identificam como os irmãos da "Mensagem", quando falam das denominações cristãs e religiões do mundo, os designam arbitrariamente de "virgens loucas". Deixa-me vos dizer que trata-se aqui de uma interpretação particular que não corresponde com a Palavra de Deus, nem à Revelação do Seu Conselho contida nesta parábola; este “véu” que esconde uma verdade fundamental para impedir "os de fora" de compreender essas coisas que Deus só preparou para os que O amam. Pois, são coisas que só o Espírito Santo, pelo cumprimento dos tempos, revela aos amados do Senhor, como está escrito (1Cor.2:9,10).   
         Examinemos uma coisa de perto: quem é uma virgem? De acordo com 1Cor.7:34, é aquela que cuida das coisas do Senhor para ser santa de corpo e espírito. E donde vem a santidade? Senão da VERDADE, pela Palavra de Deus (Jo.17:17).   
         Ora bem, uma das características essenciais de uma virgem, é indubitavelmente a PUREZA. Pois, na figura da “virgem” reconhecemos uma mulher que nunca conheceu um homem e que mantém a sua pureza para o dia do Esposo. Espero que estão à entender o que quero dizer. E donde vem a pureza no caso da Igreja (a noiva do Cristo)? Senão da mensagem da Palavra de Deus (Jo.15:3). Ora, essas verdades excluem as denominações cristãs e religiões que se afastaram da simplicidade da Palavra do Cristo para beijar outras doutrinas estrangeiras segundo a sabedoria teológica. Trata-se aqui de uma "prostituição" espiritual que quebra com a virgindade à qual o Senhor Jesus se refere nesta parábola. Significa dizer que estas denominações que deixaram de andar na Verdade e na sã doutrina que é que produz a pureza, não estão nomeadas nesta parábola que (quer seja na Bíblia, como no Conselho de Deus) se enquadra na pregação profética anunciando os sinais do último tempo e da vinda do Senhor, suscitada pela pergunta dos discípulos (Mat.24:3).   
Nesta parábola pois, o Senhor nos revela a existência de duas categorias de virgens: as loucas e as prudentes. Nota que a Bíblia diz que eles saíram todas com as suas lâmpadas par ir ao encontro do Esposo. Se a lâmpada figura a Palavra de Deus, luz que ilumina o caminho do povo de Deus (Sl.119:105), isto inspira-nos que todas essas igrejas figuradas pelas virgens receberam a mensagem da vinda do Esposo. Eles receberam a revelação da Verdade sobre o Conselho de Deus; pelo que andaram neste caminho, tendo à mente: a iminência da chegada do Esposo.   
Quero aqui utilizar uma figura natural para vos fazer entender esta verdade simples. Quando é que uma lâmpada é acesa numa casa? Senão à tardinha! É justamente isso que afirma a profecia: "No tempo de tarde haverá luz" (Zac.14:7).   
A tarde pois, antes que o Sol de justiça desaparece no horizonte; sentenciado assim o fim do tempo ou do ano de graça para a Igreja das nações, uma luz nova é dada para esta igreja que caiu no formalismo religioso: trata-se da mensagem que anuncia a iminência da vinda do Esposo. Eis o que chamamos, nós, a MENSAGEM DO ÚLTIMO TEMPO. Pelo que, as virgens que reconheceram o som desta trombeta tomaram consigo as suas lâmpadas (a Palavra profética revelada - 2Pe.1:19) e caminharam à luz da face do Senhor (Sl.89:15).
Saíram dos acampamentos das religiões e rumaram ao encontro do Esposo. É aqui onde notamos a primeira diferença nos comportamentos delas: um grupo de virgens levou consigo as lâmpadas mas não se preocuparam de levar também o azeito; enquanto o outro grupo, para além das lâmpadas, levou também o azeito nos vasos. O que significa estas coisas? Se é bem verdade que a luz figura a Palavra da revelação; o azeite representa sim, o Espírito Santo (a unção se quiser), o Espírito de sabedoria e revelação no conhecimento do Deus do nosso Senhor Jesus Cristo. Esse tesouro que nós levamos em vasos de barro que são os nossos corpos (Ef.1:17,18; 2Cor.4:6,7). Razão pela qual essas virgens que levaram o azeite para além das lâmpadas, são chamadas de prudentes; isto é: sábias. Por causa deste Espírito de sabedoria e revelação que lhes acompanha e lhes dá a COMPREENSÃO EXATA do Conselho de Deus.
Eles não se contentaram apenas com a mensagem da Palavra de Deus que receberam; mais preocuparam-se sobretudo, em caminhar de acordo com o Espírito de revelação para melhor conhecer e compreender o Conselho de Deus. Eles receberam a semente original e continuaram à caminhar de acordo com o Espírito. Porque, assim como só o azeite pode manter o candeeiro aceso por muito tempo, assim também o Espírito Santo é quem vivifica a mensagem da Palavra que Satanás cedo se esforça de corromper, acrescentando-lha as interpretações particulares, para conduzir os crentes à perdição. Eis porque foi dito: "Que tem ouvido ouça o que o Espírito – não o homem – diz para às igrejas".
Ora, é aqui onde se manifesta o erro das virgens loucas: essas igrejas (ou crentes) que, tendo recebido a revelação do Conselho de Deus, não julgaram mais útil andar segundo a revelação do Espírito. Pois, quanto à essas, DECLARARAM FINDA a missão ou obra do Espírito Santo que devia manter as lâmpadas acesas, isto é, conduzir-lhes em toda Verdade, até a chegada do Esposo.    
E com a noite vem a sonolência. A noite afigura a escuridão espiritual, a hora em que as forças do mal molestam a verdadeira Palavra; a hora em que o inimigo entra furtivamente no campo do Senhor para semear a má semente (Mat.13:25); acrescentar falsos raciocínios à Palavra revelada que é a semente verdadeira. Tal o joio entre o trigo, a verdade e a falsificação se misturam. É isso que o Senhor quer nos ensinar aqui nesta parábola: a verdade e a falsificação; o espírito do engano e O da verdade está tão próximo um do outro; ao ponto de se confundir para SEDUZIR SE FOR POSSÍVEL ATÉ OS ELEITOS. Compreendemos isto?
As características entre esses que andam de acordo com a revelação do Espírito santo e aqueles que confiam na sua própria inteligência em volta desta mensagem último do tempo são idênticas, consideradas por fora. Elas estão reunidas ao redor de uma mesma revelação: A CHEGADA IMINENTE DO ESPOSO; elas têm praticamente os mesmos ensinamentos; elas acreditam todas no mesmo baptismo, na lavagem dos pés, na santa ceia, etc. A noite é o tempo onde reina a confusão total ao redor da mensagem da Palavra dada ao seu tempo com vista à preparar a esposa à chegada do Esposo. Veio pois a noite, e como o Esposo demorava em chegar, todas as virgens adormeceram.
Essa sonolência representa a paralisia ou inactividade espiritual. As pessoas deixaram de ter um entendendo exacto e perfeito do Conselho de Deus revelado. Quando se chega neste ponto, cada um começa à encarar a coisa de acordo com seu próprio pensamento. Cai-se nas interpretações particulares. Foi isto que aconteceu! Perde-se a fé em Deus e em Sua Palavra. Porque a verdadeira fé vem pelo ouvir a mensagem da Palavra de Deus. Porque uma fé fundamentada no engano não sirva à nada. Porém, quando se diz "Mensagem"… o que significa isso? Trata-se de um testemunho da Palavra de Deus. Não é o testemunho que é superior à Palavra, mas sim o contrário. A mensagem é uma parte da Palavra, destinada à levar um grupo determinado de pessoas à acreditar em Deus. A mensagem responsabiliza um homem: o seu portador; enquanto a Palavra de Deus é da responsabilidade do próprio Deus.
Aqui está pois a origem da confusão: quando se pretende reduzir o Grande Deus à dimensão de um homem. Em outras palavras: reduzir toda a Palavra de Deus ao testemunho de um só homem e consequentemente, Deus à dimensão deste homem. Isto não é sabedoria; mas sim loucura.
O que acontece quando se perde a fé? Senão a APOSTASIA. Eis o que o Senhor pretendia dizer por "sonolência". A NOITE VEIO E COM ELA, A APOSTASIA GENERALIZADA QUE NÃO POUPO MESMO ESTAS IGREJAS QUE, NO TEMPO DA TARDE, RECEBERAM A LUZ DA VERDADE.
Bem sei que muitos poderão discordar de mim neste ponto. Mas é preciso considerar uma coisa: A apostasia nunca se manifesta antes da revelação da Verdade, mas sim depois. Apostasia significa desistência ou abandono da fé. Ora, a fé verdadeira vem pelo ouvir a mensagem da Palavra de Deus. Claro? Um apóstata é aquele que recebeu o conhecimento da verdade, mas que, por uma razão ou por outra, deixou de acreditar no que foi lhe dito da parte do Senhor, e desviou-se prontamente do caminho que lhe foi indicado. E onde é que pretendemos colocar esta apostasia?  
Aqui está a Verdade: ao término de cada era ou idade da igreja, algumas pessoas deixam de andar depois de um certo tempo no espírito do testemunho anunciado pelo mensageiro de era e tombam na apostasia. Isso aconteceu em todas as eras que nos antecederam e a nossa não escapou na regra. Por outro lado o apóstolo Paulo adverte-nos que a chegada do Senhor será antecedida da apostasia. Ora, se há uma geração que verá o Senhor vir, essa é indubitavelmente a nossa. Pelo que defendemos que, a apostasia anunciada na profecia de Paulo está sem sombra de dúvida relacionada com a última geração da igreja na véspera da vinda do Senhor; e por isso, também relacionada com a mensagem do nosso tempo. Eis a razão que me levou à afirmar no princípio que seria errado de pensar que as virgens loucas da parábola são as denominações ou outras religiões tradicionais. O catolicismo é a apostasia da mensagem apostólica; o Protestantismo, a rejeição da fé apregoada na época da “reforma”; o Metodismo um desvio em relação a mensagem da era da santificação; e o branhamismo, uma adulteração da mensagem do último tempo; a mensagem da restauração.    
Deus abandonaria o Seu povo à mercê deste espírito do engano? De jeito nenhum! "No meio da noite, ouviu-se um clamor: Ai vem o Esposo, sai-Lhe ao encontro ". Isto também esconde uma verdade importante. Muitas pessoas confundem a TARDE da NOITE. Estes são porém dois tempos diferentes nesta parábola. No tempo de tarde, uma luz é dada à Igreja. Mas, é a noite, de acordo com a própria Palavra de Deus, que o Esposo virá como um ladrão. Está claro! Do preto sobre branco. Eis pois o que entendo: embora seja aparentemente a mesma mensagem que caracteriza esses dois tempos (porque no tempo da tarde, a vinda do Esposo foi anunciada às dez virgens; e no meio da noite, foi dito: "Aí vem o Esposo"). Não é contudo a mesma pessoa ou ministério em obra. No tempo da tarde, Deus envia a Sua Palavra por um profeta. Mas, no meio da noite, é a voz do Espírito Santo que se faz ouvir. "OUVIU-SE UM CLAMOR"! Quem? Não um homem! UMA PRESENÇA INVISÍVEL FEZ OUVIR A SUA VOZ.  
Lembrai-vos do que dissemos acerca da "presença do Senhor" e “dos tempos de refrigério”? Ele está lá! O próprio Senhor se faz presente para despertar a Sua Igreja da sonolência; para lhe libertar do paralisia espiritual. Para restaurar a fé dos eleitos (as virgens prudentes) nesta mensagem do seu tempo, produzida não por interpretações dos homens sem entendimento, que caíram pela influência do erro; mas sim pelo Espírito da revelação. Este clamor no meio da noite afigura o ministério do Espírito Santo neste último tempo: "Quando virá o Consolador, o Espírito da Verdade, Ele vos guiará em toda Verdade. Ele vos fará lembrar o que vos disse (no tempo da tarde) … ELE ME GLORIFICARÁ”. Vedes isto? Só Cristo deve ser glorificado, não um servo. E este ministério se cumprirá por meio de todos esses que neste tempo do fim teria recebido do Deus a unção falar destas coisas.   
Agora queridos irmãos, eu quero me dirigem abertamente e particularmente à todos aqueles que estudam "a mensagem" do irmão W. Branham, porque eu também acredito na autenticidade desta mensagem. Sim, eu acredito no testemunho do homem de Deus, ao mesmo tempo que reprovo as extravagâncias que se cometem ao redor do seu nome. Eu não acredito em tudo que as pessoas dizem dele, em bem ou em mal. Por fanatismo ou rejeição (embora sem motivo). O que é importante para o crente é compreender o Conselho de Deus que se cumpra na nossa era.    
Tendo em conta tudo o que foi dito acima nesta pregação, reconheço que ele é um dos instrumentos atrás do véu do qual Deus se escondeu para manifestar sua glória e presença na igreja neste tempo do fim. E, ESTA AFIRMAÇÃO SÓ ENGAJA A MIM. Eu não obrigo ninguém, nem mesmo esses que recebem meu testemunho como a própria Palavra de Deus, à compartilhar este ponto de vista comigo. Dou apenas testemunho da Verdade, de acordo com a liberdade que eu recebi do Deus para falar destas coisas e EXPLICAR AO POVO DE DEUS, A OBRA QUE O SENHOR TEM REALIZADO NESTE ÚLTIMO TEMPO.   
         Eu não me chego de Branham, nem de nenhum servo de Deus, como Nicodemos veio a Jesus, atraído pelos sinais extraordinários que ele viu. Porque, para mim, está escrito: "Bem-aventurados os que crêem sem ter visto". Os que se dizem sobre Branham, muitos religiosos o fazem com os seus fundadores ou guias espirituais; envolvendo-lhes de mito que dão luz aos cultos de personalidades através de fábulas engenhosamente concebidas e genealogias sem fim. No que me diz respeito, tenho crido e conhecido examinando as escritas e, à luz do entendimento que me foi dado sobre o Seu Conselho por uma revelação do próprio Senhor que: o testemunho deste homem é a Palavra de Deus; mensagem para esta geração; MENSAGEM DO ÚLTIMO TEMPO. É tudo! O resto (as interpretações particulares desta mensagem por alguns e a sua rejeição por outros) não me interesse. Pensar que ele é infalível ou procurar os erros na suas pregações é o negócio dos insensatos. Eu não posso me arriscar de lutar contra Deus, opondo-me numa obra por Ele realizado num dos Seus instrumentos, seja qual for. Um verdadeiro servo de Deus reconhece a graça que opera no outro, e pode testemunhar daquilo se a honestidade e a Verdade assim o exigir. Pelo que tomei a liberdade de falar dessas coisas em relação à esse homem de Deus.   
Eu não perco o meu tempo em julgar as pessoas. O que eles são ou eram pouco me importa. Está escrito: "Resgatai os tempos pois os dias são maus". Pelo que corro também, não como fazendo aventura, mas sim para ganhar o preço de minha vocação celestial que está em Cristo, Só; e nunca na pessoa de um dos Seus servos. Eu não sou adepto nem inimigo de nenhum deles. Eu não fanatizo, crítico, nem ajuízo ninguém. Ou reconheço que seu testemunho é a Palavra de Deus e eu abençoo Deus para o dom da graça; ou me afasto daquele que discirno como sendo um obreiro enganador. Nem por isso, vou dedicar meu tempo em criticá-lo, JAMAIS. Fico simplesmente longe dele. Quem nos julga é o próprio Deus. Eu não julgo, nem me atiro contra ninguém, eu denuncio tão-somente as obras infrutíferas das trevas e condeno-as. EU COMBATO O ESPÍRITO DO ERRO; O SISTEMA ANTICRISTO E SEUS ENSINAMENTOS. AQUI ESTÁ O MEU ADVERSÁRIO! Mesmo ao sacrifício da minha própria vida. Quando se apresenta diante de mim alguém que afirma: "Eu sou um apóstolo… o profeta, etc.". Não tenho o direito de dizer não. Claro? SOU OBRIGADO DE O ESCUTAR, porque ao receber um enviado de Deus, estarei à receber o próprio Deus. Mas… há uma coisa: não sou obrigado à dizer "Amem" à todas suas afirmações. Eu tenho que sondar as escrituras para saber se ele ensina concorda ou não. É isto: a sabedoria bereana que eu sempre recomendei a minha audiência. Eu não me deixo influenciar pela sabedoria humana de um pregador, a sua excelência de linguagem, seu diploma de teologia, suas numerosas viagens pelo mundo. Eu digo "Amem" na Palavra de Deus que sai de sua boca ou fico quieto diante de sua loucura. Eu não sou estimulado pela popularidade de um servo, mas sim pela revelação da Palavra que ele me traz, e isso alegra meu coração. Dando-me sabedoria e entendimento para conhecer os caminhos de meu Deus. Neste momento posso testemunhar que "fulano" realmente é o servo de Deus. Não me oponho também ao facto que um servo fundamenta a pregação dele no testemunho de outro, no estilo: "fulano disse". Quem sou eu para o fazer? Cada um tem a sua convicção. Porém, alguns andam SINCERAMENTE no erro. Pelo que digo: NÃO BASTA SER SINCERO, É PRECISO SER SINCERO NAQUILO QUE ESTÁ CERTO.   
         Também não é bom se atacar na pessoa de um servo de Deus, especialmente ao seu testemunho da Palavra de Deus. Provai o que ele disse de acordo com o que está escrito na Bíblia. Nossas opiniões pessoais não servem a nada. Combatendo um servo de Deus, se o que ele fez ou está a fazer é pela autoridade de Deus, CORREIS O RISCO DE LUTAR CONTRA DEUS; contra Seu Conselho. Invalidais contra vós mesmo o Conselho ou propósito de Deus.
         Em minha qualidade de doutor ou ensinador da igreja, não me interessa tomar parte pró ou contra. Minha missão para a igreja e minha função no corpo do Cristo, é encontrar um contexto bíblico à todas as interpretações da Palavra, considerando-as na luz do antigo e do novo testamento (nosso Urim e Tumim) e, rejeitando tudo o que se acrescenta ou retira.
         Porém esta boa palavra é selada entre os discípulos, no coração (Is.8:7). Os de fora não A recebam por não A conhecer. Eles têm olhos para não ver e orelhas para não ouvir.   
O que fazer então queridos irmãos? Que cada um anda de acordo com a convicção que ele tem (eu respeito a convicção de cada servo de Deus; ainda assim advirto aqueles que andam no erro como meus irmãos - Rom.14:1; 2Tim.2:23-26). Que aquele que edifica cuida pois da maneira em que edifica sobre o fundamento. Porém, bem-aventurado o povo que conhece o som da trombeta (Ps.89:16). Como está escrito: "À lei e ao testemunho, se não falarmos assim, o povo nunca verá a alva" (Is.8:20).   
         Eu sou um adversário inflexível do "Branhamismo" (quer declarado, quer não), que eu encaro da maneira mais simples como esta tendência ruim que consiste à colocar um simples mortal no centro do plano da salvação. É bem verdade que de acordo com as escrituras, Deus não pode fazer repousar a obra da salvação em nenhum outro e que debaixo do céu SÓ UM NOME É CAPAZ DE TRAZER A SALVAÇÃO aos homens (Act.4:12). Realmente é uma pena que, esta verdade tão simples possa escapar as pessoas que presumem ser a “Esposa” do Cristo ao mesmo tempo que se prostitua com a pessoa de um servo do Esposo. A Bíblia nos ensina que toda a doutrina que exalta a criatura ao invés do Criador é carnal e diabólica, naturalmente ANTICRISTO, pois se opõe a verdade de Deus.    
O espírito anticristo age da mesma maneira em todos lugares onde se cria ou procura criar uma organização em volta da Palavra de Deus. Falta ao povo de Deus um pouco de discernimento para reconhecer o diabo escondido atrás de um sistema religioso que caracteriza a sua estratégia na luta para a destruição da igreja pela sedução e corrupção.    
         No primeiro capítulo da epístola aos romanos, do verso 18 à 22, o apóstolo Paulo ao condenar a idolatria e a depravação dos pagãos, desvenda a profanação e a injustiça dos homens sobre os quais repousa a ira de Deus. Porque? Pois, depois de ter recebido a revelação do Conselho de Deus, eles não só transformaram a verdade em mentira mas também, mudaram a glória do Deus incorruptível em imagens representando o homem corruptível, e adoraram e serviram a criatura em vez do Criador. A Bíblia nos aprende aqui que embora eles se vangloriem de ser sábios, todos aqueles que agem assim são, na verdade, loucos; e o coração deles (fé) sem inteligência mergulhou em trevas.   
Faço desta indiscutível verdade uma aplicação a minha afirmação sobre a acção do espírito do erro contra a mensagem do último tempo que exalta sempre um homem ao invés de Deus. É a obra de Satanás. Não duvide disso. Ele impõe o nome de um indivíduo, depois o culto de personalidade se instala na igreja; vem à seguir a efígie ou imagem do servo, omnipresente em todos os seus cultos e transmitida de geração em geração aos adeptos. No fim, erguem-se algumas estátuas e é a coroação da idolatria no movimento religioso. O culto repousa sobre um homem que é considerado doravante como o representante de Deus. O Islamismo repousa também sobre este princípio: “Alá é o único Deus verdadeiro e Maomé é o seu profeta”.
A história da igreja Cristã confirma isto: no princípio a igreja de Roma começou a impor à seus fieis os nomes de servos exaltados a dignidade dos "santos": Santo Pedro, Paulo, Agostinho, etc. Depois fizeram pequenas imagens que os adeptos deviam usar e levar consigo OBRIGATORIAMENTE. Eles adoraram assim nos seus santuários públicos ou privados diante dessas imagens; e mais tarde começaram à substituí-las por estátuas ou obra de escultura. Essa prática é frequente em muitas seitas, lares ou ciências ocultas: em cada altar, adora-se diante de uma imagem que representa a divindade ao mesmo tempo que os fiéis inclinam-se perante a IMAGEM e a MEMÓRIA do “Mestre” que trouxe a doutrina ou a “mensagem”. Tal é o caso de seitas como: Mahikari, Sekai-Kato, Rosa-cruz, Vahali, Mensagem do Graal, a Ciência Cristã; das religiões como o budismo, etc. Não se trata de histórias contadas; eu vi e vivi isto.
Este "mestre" não só é considerado como um "mensageiro divino", mas também como um mediador entre a divindade e os homens. Os seus ensinamentos e palavras são agrupados em folhetos que são olhados como escritas sacrossantas, etc… Quer seja no Catolicismo, no kimbaguismo ou tocoismo… em todos os "ismos" em geral e nas seitas ocultas crêem-se na INFALIBILIDADE do "Mensageiro" e " sua mensagem" que é considerada como a ÚNICA interpretação da vontade divina revelada aos homens. O único caminho obrigatório da "ascensão" para Deus; ou para alcançar "o Nirvana". O que chamamos, nós, o "arrebatamento" nos ares ou para a glória. Pois o que? Neste dia os branhamistas introduziram as práticas do ocultismo no Cristianismo puro. É muito sério! É o mesmo espírito anticristo operando: o branhamismo começou à distribuir algumas imagens: a de Jesus e também vários retratos do seu "profeta" (o único intérprete infalível da Bíblia que eles reconhecem – “Acredita no profeta”?). As brochuras das pregações deste homem de Deus tomaram nos cultos deles um carácter litúrgico que eclipsou pouco a pouco a própria Bíblia à mente destas almas sem inteligência. Exactamente como os ensinos de Mary Baker eclipsaram a Bíblia nos "Cientistas Cristãos" ou a revelação do anjo Moroni nos "mórmon". Entendem isso? Diversidade de religião e doutrinas; porém o mesmo espírito em obra. Agindo da mesma maneira para transtornar o Conselho de Deus.   
Nos santuários deles acha-se a mesma coisa: diante do altar, uma fotografia da divindade representada por Jesus de um lado, e do outro a efígie do profeta. Não vos deixai seduzir! Fogem da idolatria queridos irmãos, a coisa é mais sério que podem imaginar.   
J. Mendham, na sua obra intitulada “The Seveth Geral Council, the second of Niceia” escreveu em relação culto das imagens, o seguinte:   
"O culto de imagens… era um das corrupções de Cristianismo que se introduziu furtivamente na igreja e quase sem ser notado nem observado. Esta corrupção, à semelhança de outras heresias, não se desenvolveu espontaneamente, caso contrário teria enfrentado uma dura censura e rejeição: pelo contrário, tendo começado num belo disfarce, é uma prática que foi introduzida gradualmente uma após outra em perfeita conexão que a igreja viu-se profundamente embriagada do costume de idolatria, não só sem qualquer oposição eficiente, mas quase sem qualquer repreensão firme; e, quando finalmente a igreja fez um esforço para desarreigar isto, verificou-se que o mal estava muito profundamente fundado para se aceitar o seu rompimento. Isto deve ser atribuído à tendência idólatra do coração humano, e sua disponibilidade para servir a criatura em lugar de o Criador…   
As imagens e os retratos foram introduzidos no princípio nas igrejas, não para ser adorado, mas sim no lugar de livros para dar instrução a esses que não sabiam ler, ou excitar a devoção na mente dos outros. Até que ponto corresponderam eles para este objectivo, a coisa é duvidosa; mas, embora se admite que tal era o caso durante um certo tempo, muito depressa deixou de ser assim, e pude se notar que os retratos e as imagens mergulharam em escuridão o coração (pensamento) dos ignorantes em vez de o iluminar, estragaram a devoção do adorador em vez de a exaltar. Foi assim que, para mais que eles (retratos e imagens) foram destinados para dirigir o pensamento dos homens para Deus, eles acabaram por o desviar de Deus para o culto das coisas criadas."   

Entenderam agora? A introdução dessas imagens de Cristo e os retratos do profeta; dos anjos que formam na nuvem a face do Cristo etc. é uma prática diabólica destinada não à vos tornar muito mais piedoso (porque Deus condena o culto de personalidade tanto como o dos anjos), mas sim à mergulhar vosso entendimento nas trevas da idolatria. Não subestimai o diabo! Repito: fogem da idolatria. Queimem aquelas imagens tal como os efésios fizeram com os objectos da sua idolatria. Removam-nos das vossas paredes. Façam-nos desaparecer de vossos lugares altos de adoração e adorai o Pai em Espírito e em verdade. É “Assim diz o Senhor”. Advirto-vos como à irmãos. Só um zelo comparável ao de Finéas pode desviar de vos a ira de Deus (Nu.25:6-11). 
Ou acham que estou à ser contundente demais. Simplesmente porque estão à subestimar nosso adversário, o diabo. Eu posso desafiar qualquer um: entra neste templo, toma o retrato do irmão Branham ou aquele quadro que dizem representar Jesus e rasga-o diante de todos. Isso seria um sacrilégio aos olhos dessas pessoas. É muito sério, acredite. Poderá correr o risco de ser apedrejado ou linchado. Um católico ou qualquer religioso reagiria da mesma maneira diante dos objectos da sua devoção. Por que? Pois, aos olhos destas pessoas, estes quadros representam mais do que uma imagem sem vida: é uma coisa sacrossanta que, por força de hábito, acabou fazendo parte do sistema de adoração ou da piedade deles. Algo que inspira mais do que o respeito ou o reconhecimento, mas também o medo, a reverência, a adoração… de uma coisa morta. O que é isso? IDOLATRIA. Estabelecida nas nossas igrejas, nas nossas casas, nos nossos corações, no nosso pensamento. ICABOD, a glória é banida! Uma idolatria não declarada. Ninguém tem coragem para criticar, para repreender ou opor-se à isso. Predomina a tolerância. As pessoas se acostumam à isto. Como a coisa é aparentemente inofensiva, muita gente acaba por achar isto normal; nasce assim um dogma do movimento religioso. E no fim? O coração (a fé) é desviada desta verdade que quer que Deus seja adorado em Espírito e se apega nas coisas visíveis. Quem se lembra ainda do maior de todos os mandamentos? Quanto no meio destas reuniões se lembram ainda desta Palavra: “Bem-aventurado os que crêem ser ter visto”?
No entanto, tudo que se pode conhecer sobre Deus lhes foi manifestado. Deus tendo-lhes revelado essas coisas pela pregação do irmão Branham. E, dou-lhes o testemunho que estes são virgens; todavia, virgens loucas; como também o confirma o apóstolo Paulo (Rom.1:21-23a). Todos esses fanáticos e entusiasmados que se organizam no branhamismo, agrupando-se em volta de uma imitação que eles chamam "Mensagem do último tempo " e procuram gloriar-se no movimento da restauração na fé primitiva são pessoas que, se for correctamente instruídos nos caminhos do Senhor (e se eles aceitarem a correcção) podem herdar o Reino do céu. Porque, as virgens loucas que evoluem bem perto das sábias, também não estão longe de reino do céu; como a coisa nos é ensinado na parábola. Todavia, ao vangloriar-se de conhecer o Conselho de Deus na nossa era, eles se esqueceram de que não podemos fingir de falar da restauração aos outros sem sermos nós mesmos "restaurados" pelo homem interior na doutrina do Deus vivo. E, uma das pedras fundamentais que serve de coluna e sustento na obra da restauração é acima de tudo a revelação da divindade única em Cristo Jesus. O que leva uma igreja verdadeiramente restaurada à considerar antes de toda a coisa, o primeiro e o maior de todos os mandamentos:    
"Eu sou o Senhor teu Deus… Não terá outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque Eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visita a maldade dos pais nos filhos … " (Ex.20:2-5).    
         Acreditem, queridos irmãos, o mistério da iniquidade já opera, Satanás golpeia até lá mesmo onde se espera menos. O vinho de impureza da Grande Babilónia embebeda, em todos os lugares e em todas as eras, todos aqueles que andam sem revelação do Espírito. Satanás não tem medo de vosso pretenso conhecimento. Hipócritas, querem remover a palito no olho do próximo, mas nem sequer se apercebam da viga que está no seu.   
         Ao exaltar um homem, não só no lugar, como também ao lado do Cristo que é Deus, você faz dele um anticristo. O irmão Branham advertiu a igreja nesse sentido quando, ainda em vida, ele foi confrontado a este fanatismo sem sentido sobre a sua pessoa (na sua pregação: A cobra esmagada). Este é o espírito do erro na mensagem do último tempo.
Também do tempo de Lutero, o fanatismo tentou se aliar à reforma. Se a reforma foi um movimento de Deus, o fanatismo baseado numa falsa santidade desviava os espíritos das escrituras e levava os homens à caminhar de acordo com os seus próprios sentimentos e emoções em vez de se limitar na obediência da Palavra. No fim, surgiram interpretações que contradisseram a Palavra de Deus e o testemunho do Seu servo. Esses doutores fanáticos do tempo da reforma consideravam todo pensamento, toda convicção… como se fosse a voz de Deus. Isso quebra o equilíbrio da Palavra de Deus e leva aos extremos. Hoje, nós notamos a mesma filosofia no movimento pentecostal e nas igrejas de reavivamento. Os servos ou líderes destas igrejas confundem o próprio pensamento deles com o pensamento do Deus; os sentimentos deles, os seus caminhos tortos, os seus sonhos e pesadelos, com a revelação de Deus. As ideias e opiniões destes homens são confundidas e postas por cima da Palavra de Deus. Do tempo de Lutero, alguns extremistas da reforma queimaram até as suas Bíblias clamando: "a letra mata, é o espírito que vivifica". Hoje, o "ismo" na igreja faz a mesma coisa: ele deixe a Bíblia de lado e apoia-se nas opiniões humanas. O fanatismo nesta era da restauração gerou o branhamismo, um movimento que não tem nada à ver com os ensinamentos deste humilde servo de Deus. As brochuras substituíram redondamente a Bíblia. A pregação repousa doravante sobre as citações. Um irmão me disse: "Nós não temos que nos preocupar em tentar compreender o que diz a Bíblia, ela já foi interpretada pelo único intérprete válido. Tudo que um pregador pode fazer é tomar o que esta na brochura e dar nas pessoas". A um outro irmão, fizeram a seguinte pergunta: "Como você faz quando tiver dúvida sobre algo relacionada com a doutrina"? Ele respondeu: "Eu pego nos meus binóculos e óculos". Quando se procurou saber o que significava isso, ele respondeu: "As brochuras claro"!
Desejo saber se não estamos aqui à lidar com uma outra forma de teologia. Outra irmã contou a mim: "São essas brochuras que me dão o Espírito Santo". Só pode ser pelo espírito de engano que uma pessoa pode dizer tal coisa. A Bíblia permanece em todas as eras, a inesgotável fonte de água da vida. Enquanto essas brochuras lidas e mal interpretada transformam-se em cisternas rotas que mal retém a água da vida. Semelhante a uma água estagnada que deixou de ser pura com o tempo.