O PREÇO E SINAL DA TRAIÇÃO

Mat.26:14-16: Então, um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, dirigiu-se aos chefes dos sacerdotes e lhes perguntou: “O que me darão se eu o entregar a vocês?” E lhe fixaram o preço: trinta moedas de prata. Desse momento em diante Judas passou a procurar uma oportunidade para entregá-lo.

Lc.22:47,48: “Enquanto ele ainda falava, apareceu uma multidão conduzida por Judas, um dos Doze. Este se aproximou de Jesus para saudá-lo com um beijo. Mas Jesus lhe perguntou: “Judas, com um beijo você está traindo o Filho do homem?”

De tudo que falamos aqui a sabedoria é essa: a Bíblia compara a mulher com a Igreja. E, se voltamos na primeira criação que é carnal ou material… a Bíblia disse que depois de Deus ter criado o céu e a terra e tudo quanto neles habitam; fez o homem na Sua Imagem e Semelhança, para que esse passa dominar sobre as obras das Suas mãos. Mas, o homem não podia dominar sozinho sobre a terra. Pelo que precisou-se da mulher para que o homem se multiplicasse, enchesse e sujeitasse a terra.
Ora, bem soubemos que dessa mulher natural (Eva pois) surgira duas sementes totalmente diferentes: Caim e Abel.
Das grandes características que podemos destacar entre esses dois filhos ou sementes que saíram de uma mesma mulher, observamos que um era um falso adorador e um outro verdadeiro. Os dois se aproximaram perante Deus e, estabeleceram o fundamento de dois cultos de adoração representado por dois altares. Todavia Deus agradou-se da adoração de Abel, depois de ter desaprovado a do Caim. Porque? Pois, apesar do altar deste último ter sido um pouco mais sofisticado que o de Abel, contudo nada tinha em comum com a doutrina do próprio Deus. Todavia, ele não trazia sobre o altar algo estragado ou podre, pois tratava-se dos melhores frutos da terra. Apesar de tudo, isso não agradou o coração de Deus.
Por isso nós dissemos, e de acordo com a doutrina de Cristo que: a fé verdadeira não é um problema da multidão, de uma religião por tão poderosa e populosa que seja. A salvação é individual e cada um de nós dará conta por si mesmo perante Deus. Porque Deus não atenta pelas reuniões dos homens, Ele se importa com o coração daquele que O adora e de que maneira o faz. Pelo que, disse o Senhor Jesus: “Não são todos que me diz: Senhor, Senhor, que entrarão no Meu reino. Mas, apenas aqueles que faz a vontade do Meu Pai”. Este é o Evangelho perpétuo, que não começou quando Jesus veio na terra, mas sim muito antes… Lá, fora do jardim de Éden, não foi pelo facto de Caim e Abel terem clamado ao mesmo Senhor que foram justificados todos perante Deus. Mas, sim a obediência na vontade de Deus revelada, foi o factor determinante entre a falsa e a verdadeira adoração.
Não se trata de apontar dedos acusadores aos outros, trata-se porém de examinar a nossa própria fé à luz do que está escrito; do “Assim disse o Senhor”. É daí onde saberemos se pertencemos ao grupo dos verdadeiros ou falsos adoradores.
E, quando a criação carnal caiu, Deus enviou Aquele que as escrituras identifica como sendo o segundo Adão: o nosso Senhor Jesus Cristo. Ele veio como líder de uma nova raça… uma raça humana resgatada do pecado e regenerada pela Palavra de Deus. Porque, em que consiste o pecado? Senão na incredulidade que conduz à desobediência na Palavra de Deus. Ora, a nossa vida só começa à ter sentido quando compreendemos que os nossos actos são julgados à luz da Palavra de Deus.
Ora, quando Deus suscitou o segundo Adão, deu-lhe também uma esposa espiritual (a Igreja) para que Esse possa se multiplicar também. Mas, vimos que, assim como aconteceu com a Eva natural, da Igreja saiu também duas sementes totalmente diferentes: os verdadeiros e os falsos adoradores saíram todos na Igreja (tal o joio no meio do trigo), e evoluem uns à luz da Palavra de Deus e outros escondendo-se debaixo do manto da Sua própria religião.
Falando das últimas horas de Jesus na terra, estamos à falar daquele momento em que Jesus, o Nazareno, se afastou daqueles que não abraçaram a doutrina de Deus revelado por Cristo. Estamos pois à falar da doutrina cristã… daquela que faz de nós discípulos de Cristo. Tendo-se Jesus afastado da multidão, só estava rodeado por aqueles que um dia disseram: “Para quem iremos nós? Nós temos crido que Tu és o Cristo e tens as palavras da vida eterna”. Foi quando Ele ficou com esse pequeno rebanho que começou à profetizar sobre o Seu fim; daquilo que havia de acontecer naquela noite de todos acontecimentos e depois disso. Uma noite que havia de determinar o destino de muitos no que toca o Plano de Deus para a salvação dos homens.
A revelação da traição criou grande alvoroço no meio dos discípulos e até Judas (que era um dos mais chegados) perguntou como os outros: “Senhor, porventura sou eu”? “Tu o dissestes”, respondeu Jesus. Não vos enganai em pensar que foi Jesus que lhe pus as palavras na boca, ou foi Deus quem fez de Judas um traidor. Não! Tão-somente, Deus conhece desde princípio os que crêem e os que não o acreditam n’Ele.
Em Judas, temos porém a figura de um falso adorador que se encontra no meio dos verdadeiros. Quando ele traiu à Jesus e Esse foi levado preso, Pedro apesar do amor que tinha para o Senhor Jesus, não conseguiu todavia preservar a sua fé por se encontrar, como já o dissemos, no sítio errado… rodeado por religiosos zombadores e pressionado pela crença popular (a linguagem da multidão) que rejeitava Cristo e a doutrina de Deus. Agora, acerca dessas coisas que nos são feitas em figura a Bíblia diz claramente que virá o tempo em que muitos não vão suportar a sã doutrina. Pois tendo comichões de ouvir coisas agradáveis, irão amontoar para si mesmos doutores que lhes ensinam o que eles querem ouvir. Pregadores profanos cujos discursos reflictam os desejos e paixões desse povo, e de acordo com a inclinação das suas almas, cobiças ou concupiscências que querem satisfazer (2Tim.4:3,4). Pedindo em orações coisas que são contra a natureza para satisfazer deleites próprios (Tg.4:1-3). Para a ruína das almas daqueles que enveredam por esse caminho. 
É, neste momento também que muitos, como Pedro, se escandalizam da Verdade, por medo de serem perseguidos por causa dela.
“Filhinhos, esta é a última hora e, assim como vocês ouviram que o anticristo está vindo, já agora muitos anticristos têm surgido. Por isso sabemos que esta é a última hora” (1Jo.2:18).
Hoje, o espírito que estava em Judas numa igreja ou assembleia composta por doze elementos (semelhante à uma semente que caiu na terra e deu muitos frutos) se multiplicou tanto que, numa assembleia composta por inúmera multidão que compõem o cristianismo hoje, é difícil imaginar o número de anticristos (os novos Judas) que se levantaram no nosso meio. Muitos traidores em pele de pregadores que escandalosamente movidos pela ganância transtornam o Evangelho da Verdade.
E, hoje só podemos discernir e compreender algumas realidades dessas coisas, analisando por perto a personalidade de Judas, o Iscariotes:
O seu perfil nos é claramente revelado na Bíblia, no dia em que Maria de Betânia despejou um perfume de grande valor nos pés de Jesus e com o seu cabelo, o enxugou. Ela fez isto em gesto de adoração. Porque a adoração não tem preço, e as escrituras nós ensinam à honrar Deus com as nossas fazendas. Essa era a maneira mais correcta que essa mulher achou para manifestar a sua gratidão à Deus na adoração. Ela não o fez porque Jesus (a semelhança de muitos pregadores de hoje) a teria incitado à fazer isso: “Trazei a oferta do profeta… daí isso ou aquilo ao homem de Deus para serem abençoados”. Não! Essa mulher o fez porque, o seu coração se moveu voluntariamente. Não nos ensinou aqui Jesus que o gesto dessa mulher revelava o amor daquele à quem muito foi perdoado, e que por sua vez muito ama? Pelo que o zelo que nos caracteriza hoje, na adoração verdadeira se justifica na dimensão em que compreendemos e percebemos até que ponto fomos culpados; andamos desgarrados, errantes, corrompidos e perdidos… até que superabundou em nós a graça de Deus. Por isso, nos alegramos na Verdade de Deus. Se alguém não chegar à esse entendimento, poderá até ser membro de uma igreja ou denominação religioso, mas nunca um verdadeiro cristão. Porque, NÃO HÁ CONVERSÃO SEM ARREPENDIMENTO. E, a nova vida só começa à operar em nós quando nós arrependemos da vida que levávamos até conhecermos Cristo e a Sua Palavra.
Ora, a adoração dessa mulher, por tão verdadeira que tinha sido, não agradou à Judas. “Que desperdício! Podíamos ter vendido esse perfume e com esse dinheiro ajudado os pobre”. Será que Judas dizia isso por ter cuidoado dos pobres? Não! E aqui que opera a hipocrisia religiosa e o fingimento dos seus líderes até hoje. Judas era ladrão, amante do dinheiro e até roubava o que era lançado na bolsa que lhe foi dado para guardar (Jo.12:5,6). O que faz com que para Judas, o bom culto é aquele que lhe procurava algum lucro… algum benefício ou ganho material. Judas não se importava com a adoração de um coração quebrantado e arrependido podia render à Deus. Se Deus vos ajudar à compreender essas coisas, então poderão discernir o que acontece hoje em dia nas últimas horas da Igreja: a grande apostasia no último tempo.
Judas é a imagem de um pregador, igreja ou grupo de adoradores vencidos pelo materialismo e que só de aproximam de Deus motivado pelo lucro. Reparem que Judas lucrava com o culto… para ele a piedade era fonte de lucro, e o seu coração não se importava com a adoração verdadeira, mas sim com o dinheiro ganho nesse ministério.
Hoje, quantas igrejas, religiões ou sacerdotes reconhecidos mundialmente, com estatutos jurídicos, etc. tem a mesma disposição ou inclinação que Judas?confundemcarentesisençãoaduaneiroscaracterísticasndes;em sempre me tendes (Jo.12:8)ailícito
Judas regressando no judaísmo? Isso realce sobretudo a figura desses sacerdotes e doutores das igrejas de hoje, cujo perfil nos é traçado pelo apóstolo Pedro (2Pi.2:1-22). Aqueles que um dia escaparam da corrupção do mundo pelo conhecimento do Senhor e Salvador, Jesus Cristo, mergulharam de novo na perversidade que triunfou deles; tornando-se semelhantes à “cães que voltaram para o seu vómito, ou ainda porcos que se volveram de novo na da lama depois de ter sido lavados”. Hoje também, depois de ter sido libertados do cativeiro babilónico, muitas igrejas voltaram as costas à Verdade; se desviaram do caminho da justiça e do Santo mandamento apesar de tudo aquilo que Deus revelou aos homens desde a efusão do Espírito Santo neste último tempo. E, semelhantes à meretrizes, filhas legítimas da mãe (Apoc.17 :1-4), esses pregadores corruptos de entendimento levantaram por sua vez calíces cheios de abominações e de impurezas com as quais contaminaram as igrejas lideradas por eles (Aquele que tem inteligência entende!). Consequência: hoje em dia, muitas almas que lhes seguiram nas suas dissoluções, apesar de ter provado um dia a boa Palavra de Deus e participado, pelo Espírito Santo, no poder dos séculos vindouros, foram de novo arrastadas para as igrejas formalistas de onde saíram um dia. Sim, à acção desses falsos obreiros fizeram com que algumas igrejas formalistas retomaram o seu protagonismo e recuperaram hoje muitos desses membros seus que abandonaram esses agrupamentos para se juntar às igrejas que se pretedem de “reavivamento”, “messages proféticas”, e sei lá…
É nisso que se confirma o mistério da iniquidade que já opera, e faz com que o mundo inteiro volta na adoração da primeira besta: que era e que já não é, mas que vem. E, quando virá, ela durará um pouco de tempo, pois ela vai para perdição… todavia não sozinha, mas sim com todos que por ela foram seduzidos, claro! Que Deus não nos deixa cair em tentação, mas nos livra do mal!  
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Olhai pelo sumo-sacerdote e o sinédrio; pelos fariseus, doutores da Lei e outros príncipes religiosos judeus, eles tinham a santidade e a piedade em aparência; sendo honrados e venerados como servos de Deus pelos homens. Mas, na verdade, não se importava nem com Deus, nem com a sua doutrina. Tais lobos, vestidos em pele de ovelhas, eram mercenários que serviam-se à si mesmos e não à Deus. Por isso, eles temiam que a multidão seguisse à Jesus e conhecesse a Verdade; pois eles perderiam os ganhos da profissão e cairiam na estima do poder político dos romanos. Que ninguém vos engane! Quando estes líderes religiosos judeus tomaram conselho para matar Jesus, não se tratava de uma questão doutrinária como eles tentavam fazer parecer, mas sim de interesses pessoais, e ciúmes (Jo.11:47,48; 12:19). E, Judas sabia disso! Pois, tanto Judas como eles, tinham algo em comum: o apetite pelo lucro. Sendo, “homens corruptos e privados de Verdade, que cuidam que a piedade é fonte de lucro” (1Tim.6:5b,9,10). Eles tinham pois medo de perder a fonte do seu lucro; Judas também agora que o ministério não arrecadava mais nada.
Ninguém pode servir dois senhores: Deus e as riquezas! Amará um e desprezará o outro. Ora, Judas servia dois mestres. Pois, embora seguindo à Jesus não conseguia todavia largar a sua paixão pelo dinheiro. Ele acabou por desprezar Jesus. Eis, a mesma coisa que destrói a Igreja hoje e a desvia da sua vocação verdadeira. Por isso, muitos não permanecem na fé verdadeira; cuidando que a fé em Cristo é fonte de lucro para o adorador. E, tal Pedro que um dia perguntou ao Mestre: “Eis que nós deixamos tudo, e te seguimos; que recompensa, pois teremos nós”? (Mat.19:27); ou ainda Asafe que, no começo tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios enquanto os justos estavam na aflição (Sal.73), muitos são ainda os que se perguntam: “A doutrina é boa, mais o que ganhamos nós”?
Judas foi pois ter com os principais dos sacerdotes: “Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei”? Vejam e aprendam: quem pode destruir melhor a Verdade ou transtorná-la, senão aquele que a conhece? A multidão não conhecia o jardim segredo onde Jesus se reunia com os Seus discípulos, Judas sim. E, este serviu de guia para todos os inimigos da Verdade incarnada em Jesus (Jo.18:12). Pesaram-lhe pois trinta moedas de prata. Esse era o preço da traição para Judas!
Hoje, pergunto-me: quanto pede essa geração para trair Cristo? De quanto precisam esses pregadores de hoje para sacrificar a Verdade sobre o altar, e liderar a rebelião contra a doutrina de Deus? Não vos deixai enganar: cada um desses obreiros fraudulentos tem o seu preço! Cada falso religioso tem o seu preço! Saúde física, dinheiro, bem-estar, viagens ao estrangeiro, sucesso nos negócios, casamento… tudo menos a Verdade da Sã doutrina. Nessa geração adultera que rejeita o Cristo, CADA UM TEM O SEU PREÇO!
Prestai atenção nisso: não foi no mesmo instante em que o preço foi combinado que Judas entregou Jesus aos fariseus. A Escritura disse que: “E desde então buscava ele oportunidade para O entregar” (Mat.26:16). Pois que? Ele podia vir nos cultos… se juntar aos outros discípulos, na verdade ele não estava preocupado com a adoração, nem com a doutrina do Cristo ou de Deus. Embora participando (e não adorando) nos cultos com os outros, ele procurava uma ocasião favorável para entregar Jesus aos inimigos da Verdade.
É o que acontece com todo homem quando o coração é vencido pelo mal: ele participa nas reuniões mas não na comunhão. O Mestre bem o sabia! Pelo que olhou à Judas e disse: “O que fazes, faze-o depressa”. Já estava escrito; assim devia acontecer!
Que diremos pois em relação à isso? Que a grande apostasia de hoje apanhou Deus de surpresa? Não! O tropeço da Verdade nos lugares públicos, o abandono da fé, a traição dos falsos adoradores, a ganância por detrás do véu da piedade ou santidade… Tudo está escrito! E, tudo acontece de acordo com o que está escrito! Assim fez Judas; assim farão os anticristos que se levantaram no nosso meio nesta última hora. Mas, que dará o homem em troca da sua alma?
Assim como o sumo-sacerdote e o seu elenco e aliados que reinavam sobre o judaísmo livraram Jesus à morte; assim o sumo pontífice e outros líderes aliados do cristianismo mundial se levantaram contra a Verdade e contra tudo o que se quer Deus ou se adora. Quem lê 2Tes.2:3-7 faça atenção pois, o mistério da Iniquidade já opera nesta última hora! Acautelai-vos!
O que dará um homem em troca da sua alma?
Pior ainda é o que vem à seguir: o sinal da traição. Aquela multidão rebelde não sabia onde Jesus se encontrava; Judas sim. Muitos até nem O conheciam. Pelo que Judas os serviu de guia e deu-lhes um sinal: “Aquele que eu beijar, é Ele”. Mas, como podia Israel rejeitar Jesus sem O conhecer? Como podia aquela geração O rejeitar sem O ter ouvido? Se O conhecesse bem, precisaria eles de alguém para os guiar? Ou de um sinal para O reconhecer? Não disse Isaías, o profeta à Seu respeito que: “Não tinha formosura nem beleza; e quando olhávamos para ele, nenhuma beleza víamos para que O desejássemos. Era desprezado e rejeitado dos homens; homens de dores e experimentados nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado e não fizemos dele caso algum” (Is.53:3,4).
Não disse Jesus que “Tudo o que é elevado perante os homens é abominação perante Deus”? Pelo que muitos se enganam em pensar que nos dias do Seu ministério terrestre, Jesus se compararia aos sacerdotes de hoje, elevados e honrados pelos homens e príncipes da terra. Pois não! Até o Herodes não O conhecia e só viu naquela ocasião. Jesus foi exaltado sobremaneira, por Deus, acima de tudo, depois da Sua morte e ressurreição; tendo recebido o Nome que está acima de tudo, para receber a adoração de todos (Fil.2:6-11).
Hoje, para combater os ungidos de Deus, Satanás utiliza também as pessoas mais achegadas à esses instrumentos de Deus (tal o joio no meio do trigo ou Judas perto de Jesus). Joio que se mistura nas nossas reuniões de adoração, mas que detesta a despreza a doutrina de Deus e seus profetas.
Não chamou Judas: “Rabi!” antes de o beijar? Nem são todos que me chamam: Senhor! Senhor! Ele o chamou ainda Mestre, mesmo traindo-lhe! Ele o beijou traindo-Lhe! Ora, não é o beijo sinal de amor, paixão ou adoração. Pois, beijar e adorar tem um mesmo sentido. Olhai por essas idólatras perante as estátuas dos seus santos, o que fazem? Eles beijam-nos. Isto significa eles adorá-los. A Escritura de Sal.2:12 nos ensina: “Beijai o Filho, para que não se ire”. Isto significa sem mais nem menos: “Adorai o Filho”. Pois que? O que era um sinal de adoração transformou-se num SINAL DE TRAIÇÃO. Daí a admiração de Jesus: “Judas, é com um beijo que traís o Filho do homem”? Pois, o beijo era para adorar o Filho do homem e não para o trair. E, Judas traiu Jesus com o sinal de adoração. Não deixem escapar isso: Ele O traiu adorando-O! Que contraste, diriam alguns! Pois é o que acontece neste último tempo. Será que há um eleito nessa geração para entender isso?
Muitos pensam que quando se falam de apostasia, significa que: as igrejas vão fechar, muitos vão deixa de orar… de ir nas igrejas, de frequentar as reuniões ou os cultos. Não! Quando falamos de apostasia, isso significa dizer que as pessoas vão traindo a Verdade, indo todos os dias nas suas Igrejas que ensinam mandamentos de homens e invalidam a doutrina de Deus. A VERDADE DE DEUS REVELADA LHES ESCANDALIZA E ABORRECE COMPLETAMENTE; todavia eles ainda chamam à Jesus: Senhor, Mestre ou Rabi. Este é o beijo de Judas.    

 

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